Catedral da Sé: Sete Maravilhas Brasileiras


Um concurso cultural promovido pela revista CARAS e o Banco HSBC elegeu a Catedral da Sé, de São Paulo, como uma das sete maravilhas brasileiras. Depois de 3 meses de consulta on-line e mais de meio milhão de votos foi possível escolher os sete monumentos.

Além da Catedral da Sé foram escolhidas outras seis maravilhas:
Fortaleza dos Reis Magos, no Rio Grande do Norte;
Fortaleza de São José do Macapá, no Amapá;
Conjunto Arquitetônico da Natividade no Tocantins;
Mercado Ver-O-Peso, em Belém do Pará;
Centro Histórico de Ouro Preto. em Minas Gerais;
Teatro Amazonas em Manaus, no estado do Amazonas.

A entrega da placa comemorativa do concurso "As Sete Maravilhas Brasileiras" aconteceu dia 26 de maio, às 16h00, na Cúria Metropolitana, com a presença do Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer.

S.S. Bento XVI agradece felicitações do Rvdo. Pe. João Clá Dias

O Santo Padre agradeceu, com termos afetuosos, as felicitações do Rvdo. Pe. João S. Clá Dias, Presidente Geral dos Arautos do Evangelho.

Por ocasião da comemoração do terceiro ano de pontificado e do aniversário do Papa Bento XVI, o Pe. João S. Clá Dias enviou-lhe uma carta de felicitações. O Santo Padre teve a gentileza de responder com uma afetuosa missiva, que fez chegar ao Pe. Mons. João Clá, através de Mons. Gabriele Caccia, Assessor da Secretaria de Estado do Vaticano.



Secretaria de Estado
Primeira Seção — Assuntos Gerais


Vaticano, 9 de maio de 2008


Revmo. Sr.

O Sumo Pontífice Bento XVI recebeu com agrado as calorosas felicitações, enriquecidas pela oração, que V. Revma., em nome também dos Arautos do Evangelho e das Sociedades de Vida Apostólica Virgo Flos Carmeli e Regina Virginum, quis enviar-Lhe por ocasião de Seu natalício e do aniversário da eleição à Cátedra do Apóstolo Pedro.
O Santo Padre agradece-lhe de coração pela atenciosa lembrança e pelos sentimentos de espiritual afeto e veneração que a acompanharam e, fazendo votos de uma abundante e fusão dos dons do Espírito Santo para uma renovada adesão a Cristo e um sempre mais generoso serviço à Igreja e à nova evangelização, concede-lhe de bom grado, ao senhor e a todos os que se associaram a esse filial ato de homenagem, a solicitada Bênção Apostólica, penhor de paz e alegria espiritual.
Aproveito a ocasião para renovar meus sentimentos de distinta consideração.

Seu devotíssimo no Senhor

Mons. Gabriele Caccia
Assessor

Revmo. Sr.
Pe. João SCOGNAMIGLIO CLÁ DIAS, E.P.
Presidente Geral Arautos do Evangelho
Viale Vaticano, 84

00165 ROMA

Corpus Christis


A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque.

A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula "Transiturus" de 11 de agosto de 1264, é uma festa móvel que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia.

É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, em alusão à quinta-feira Santa, quando se deu a instituição deste sacramento. Durante a última ceia de Jesus com seus apóstolos, Ele mandou que celebrassem Sua lembrança comendo o pão e bebendo o vinho que se transformariam em seu Corpo e Sangue. No dia dedicado ao Corpo de Deus ("Corpus Christi").

É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório assistir à Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.


Várias cidades brasileiras, principalmente no interior de São Paulo, organizam procissões, que percorrem as ruas centrais enfeitadas com tapetes, feitos de areia, serragem colorida, e os mais variados materiais, formando desenhos criativos.

Corpus Christis

"Tomai e comei, é o Corpo de Cristo; tomai e bebei, é o Sangue de Cristo."



"A Eucaristia é uma epifania
sacramental da Páscoa
e isso só se pode conhecer por meio da fé.
A Eucaristia é, pois, uma
memória de fé."
(Missal dominical)

Pense em Maria, Invoque Maria

Se o vento das tentações se levanta,
se os obstáculos das tribulações se interpõem em teu caminho,
olha a estrela, invoca Maria.

Se és balançado pelas vagas do orgulho,
da ambição, da maledicência, da inveja,
olha a estrela, invoca Maria.

Se, perturbado pela lembrança da enormidade de teus crimes,
confuso à vista das torpezas de tua consciência,
aterrorizado pelo medo do Juízo,
começas a te deixar arrastar pelo
turbilhão da tristeza e precipitar-te no abismo do desespero,
pensa em Maria.
Nos perigos, nas angústias,
nas dúvidas pensa em Maria, invoca Maria.

(São Bernardo)

SANTARÉM, Portugal, ano 1247

Entre os anos 1225 e 1247, havia uma mulher em Santarém que se sentia muito infeliz, porque o seu marido lhe era infiel, demonstrando que não lhe amava mais. Querendo salvar o seu casamento, ouviu a sugestão de pessoas amigas e procurou a orientação e o serviço de uma feiticeira. A bruxa logo lhe prometeu fazer com que o seu marido mudasse de conduta, isto se ela seguisse as suas recomendações. Pediu que a mulher levasse para ela uma Hóstia Consagrada. Diante do espanto da mulher, a feiticeira lhe instruiu dizendo que fingisse uma enfermidade e comunicasse sua doença a Igreja, assim ela poderia receber a Comunhão durante a semana e teria oportunidade de levar a Hóstia Consagrada para ela fazer o trabalho. A mulher ficou aterrorizada, porque sabia que isto era um abominável sacrilégio. Permaneceu em silêncio, não disse nada. Saiu da presença da feiticeira e por longo tempo pensou naquele pedido, tentando solucionar a dúvida que afligia o seu coração. Por fim, imaginando a possibilidade de converter o marido e alcançar a sonhada felicidade que buscava para a sua vida matrimonial, inventou uma grande mentira e contou ao sacerdote, a fim de conseguir a devida autorização.

O pároco concedeu a licença e ela foi receber a Sagrada Comunhão na Igreja de São Esteves. No momento da Comunhão, ela estava visivelmente emocionada e com um imenso drama de consciência. Ao receber Jesus Sacramentado na língua, não consumiu a Hóstia. Guardou-a e deixou a Igreja imediatamente, seguindo em direção da casa da feiticeira. A Partícula Sagrada começou a sangrar. Várias pessoas notaram manchas de sangue em sua roupa e pensaram que ela estivesse com algum problema de saúde, com alguma hemorragia. Diante do acontecido, o medo tomou conta de seu coração. Decidiu não continuar com o projeto. Levou a Hóstia Consagrada para casa, envolveu-a num lenço bem limpo e completou a proteção com um tecido de linho branco e depois a colocou num baú que possuía no quarto de casal.

Todavia, durante a noite ela e o marido foram acordados por uma radiação clara e luminosa que vinha do baú e iluminava inteiramente o quarto. Espantados e comovidos, viram dois Anjos abrirem o baú e libertarem Nosso Senhor Eucarístico daquela prisão. Sem palavras e admirados com aquele fato, viram a pequena Hóstia branca bem no meio do lenço aberto. E diante daquela realidade, chorando e arrependida pelo pecado, a esposa contou ao marido toda a verdade sobre o acontecido. Ambos chorando e emocionados passaram a noite de joelhos rezando diante Nosso Senhor Eucarístico, suplicando perdão por aquele terrível desatino. Em estado de vigília e adoração ali permaneceram até a manhã do dia seguinte, quando vieram diversas pessoas. Elas foram atraídas por lampejos e brilhos como se fossem pequenos relâmpagos, que saíam do telhado da casa. Repletas de curiosidade, foram até o local para saber o que estava acontecendo. Foi então que conheceram o fato, narrado pela voz emocionada do casal e, assim, testemunharam o notável milagre. Um padre foi convidado a comparecer e levou a Hóstia Consagrada em procissão para a Igreja. Por ordem superior, a Partícula foi colocada em cera de abelha e lacrada num recipiente. Dezenove anos depois aconteceu outro milagre. Um outro sacerdote abrindo o Tabernáculo, notou que o recipiente de cera que guardava a Hóstia havia quebrado o lacre e a Partícula Sagrada se transformara em Sangue do Senhor, que permaneceu visível dentro de um recipiente cristalino fechado. As autoridades eclesiásticas em respeito, objetivando homenagear a Manifestação Divina, encomendaram um precioso Relicário onde colocaram o Milagre, que se mantém na Igreja do Santo Milagre, para a visitação e veneração dos fieis. Desde aquela época até hoje, todos os anos, no segundo domingo do mês de Abril, o Relicário em procissão, percorre as ruas de Santarém, até a casa onde morava aquela mulher. Na mencionada casa construíram um respeitoso Altar, transformando a residência em Capela diocesana.