Catedral da Sé mantém tradição e reúne 1.200 pessoas em Missa do Galo

Local mantém celebração da missa a partir da meia-noite. Antes da liturgia, o grupo Arautos do Evangelho se apresentou. - G1 Notícias

Cerca de 1.200 pessoas participaram da Missa do Galo na Catedral da Sé, na região central de São Paulo, na noite desta quarta-feira (24). A estimativa foi feita pela administração da catedral que, ao contrário da maior parte das paróquias da capital paulista, mantém a tradição de realizar a cerimônia a partir da meia-noite. “Esta missa é a que abre, para nós católicos, o Natal. Há um significado muito profundo em ela ser realizada nesse horário e à noite. Porque é do escuro e do silêncio que emerge o brilho divino e Deus nos fala”, afirmou o bispo auxiliar de São Paulo dom Pedro Luiz Stringhini, que esteve presente à cerimônia celebrada pelo arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Scherer.



Antes do início da celebração, a igreja já havia sido tomada pelos fiéis que chegaram uma hora antes ao local para assistir ao concerto do grupo “Arautos do Evangelho”. O grupo, formado por 75 integrantes de 14 nacionalidades – entre elas Espanha, Inglaterra, Itália e Portugal – fez uma apresentação de cerca de 40 minutos com um repertório de dez canções natalinas, entre músicas sacras e populares. “A primeira música de Natal foi entoada pela virgem Maria para ninar o menino Jesus em seus braços”, falou um integrante do grupo antes de dar início ao concerto.

Ao longo da missa, integrantes do grupo também cantaram as canções da celebração. Os Arautos se apresentam na catedral durante a Missa do Galo desde o tempo em que o arcebispado de São Paulo era comandado pelo cardeal dom Claudio Hummes (1998-2006). “A boa música, bem executada, também é um caminho para Deus”, disse Stringhini. A dona de casa, Letícia Cabral, que assistiu à apresentação do grupo, concordou com a afirmação do bispo auxiliar. “Fiquei muito emocionada. Deu até vontade de chorar. Eles cantam tão bem que até parecem anjos. Parece que a gente está meio que no céu, sei lá”, disse ela que afirma ter ido nesta quarta pelo quinto ano consecutivo à celebração da véspera do Natal na Catedral da Sé. A Missa do Galo na Catedral da Sé começou pontualmente à meia-noite. Além de fiéis, a celebração reuniu diversos sacerdotes.

Ordenação Presbiteral e Diaconal de novos Sacerdotes Arautos ao vivo pela EWTN

Horários da transmissão pela EWTN da Ordenação Presbiteral e Diaconal na Igreja Nossa Senhora do Rosários, dos Arautos do Evangelho, no dia 20 e 21 de dezembro de 2008 (sábado e domingo).

EWTN NORTE AMERICA
USA (english), CANADA (english), USA Y CANADA (español):

Sábado 20 de dezembro:
12h00 New York, Miami, Toronto, Montreal.
11h00 Houston, New Orleans.
9h00 Los Angeles.

*equivale a 17h00 GMT (Greenwich Meridian Time)

Repetição (noite de sábado, dia 20, para domingo, dia 21)
24h00 New York, Miami, Toronto, Montreal.
23h00 Houston, New Orleans.
21h00 Los Angeles.

EWTN ESPANHOL INTERNACIONAL
Sábado 20 de dezembro:
11h00 México, Guatemala, El Salvador.
12h00 Bogotá, Lima, Quito.
13h00 La Paz.
14h00 Santiago.
15h00 Buenos Aires, São Paulo.

Repetição
24h00 México, Guatemala, El Salvador.
1h00 Bogotá, Lima, Quito.
2h00 Santiago.
3h00 São Paulo.

Podem assistir no Brasil assinantes do pacote total da Telefônica ou na EWTN Internacional pelo web site:

http://www.ewtn.com/SPANISH/index.asp


EWTN EUROPE ENGLISH
18h00 e 23h00 Horário de Londres

EWTN EUROPE INTERNATIONAL
22h00 Lisboa.
23h00 Roma, Paris, Madrid.

EWTN AFRICA E SOUTH ASIA
21h00 e 03h00 GMT PAC RIM - DOMINGO,
7h00 (Domingo, 21) 16h00 (repetição) Sydney
4h00 (Domingo, 21) 13h00 (repetição) Manila, Taipei.

Nossa Senhora de Guadalupe

Em 1531, a Santíssima Virgem, apareceu na Colina Tepejac, México, ao neófito Juan Diego, piedoso e inculto indígena, e comunicou-lhe seu desejo de ele se dirigir ao bispo com o pedido de, naquele local, construir uma igreja. O Bispo, Dom João de Zumárraga prometeu sujeitar o ocorrido a um meticuloso exame, e retardou bastante a resposta definitiva. Pela segunda vez, a Santíssima Virgem apareceu a Juan Diego, renovando, e desta vez com insistência, o seu pedido anteriormente feito. Aflito e entre lágrimas o pobre homem novamente se apresentou ao prelado e suplicou, fosse atendida a insinuação da Mãe de Deus. Exigiu então o bispo que, como prova da veracidade do seu acerto, trouxesse um sinal convincente. Pela terceira vez a Santíssima Virgem se comunicou a Juan Diego, não mais na colina de Tepejac, mas no meio do caminho à Capital, aonde este se dirigia à procura de um sacerdote para ir junto à cabeceira de seu tio, prestes a morrer. Isto foi num inverno e num lugar inóspito e árido. Maria Santíssima assegurou-o do restabelecimento do enfermo. Juan Diego, em atitude de profunda devoção, estendeu aos pés da Santíssima Virgem seu manto, e este, imediatamente se encheu de belíssimas rosas. “É este o sinal - disse-lhe Maria Santíssima - que darei a quem tal pediu. Leva estas rosas ao Sr. Bispo”. A ordem foi cumprida e, no momento em que o piedoso índio espalhou as flores diante do prelado, apareceu sobre o tecido do manto, uma linda pintura de Nossa Senhora, reprodução fiel da primeira aparição na colina de Tepejac. O fato causou grande estupefação, e às centenas acorreram os fiéis ao palácio episcopal, e mais tarde em triunfo levada à grandiosa igreja que se construiu na colina indicada pela Santíssima Virgem.

Desde então, Guadalupe é o grande santuário nacional do México, visitado continuamente pelas multidões de fiéis, que a Maria Santíssima recorrem em todas as suas necessidades. A devoção a Nossa Senhora de Guadalupe se estendeu sobre toda a América Latina, e numerosas são as igrejas que trazem o seu nome.

A partir daí, a evangelização do México tornou-se avassaladora, sendo destruídos os últimos resquícios da bárbara superstição dos astecas, que escravizavam outros povos e sacrificavam seus próprios filhos em rituais sangrentos.

O manto de Juan Diego é ainda hoje venerado no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe. Em 1979 o Papa João Paulo II consagrou solenemente a Nossa Senhora de Guadalupe para toda a América Latina. A santa é muito invocada entre aqueles que sofrem doenças nos olhos.

Fonte: http://www.cot.org.br/igreja/ns-guadalupe.php

Mistérios no olhar de Nossa Senhora de Guadalupe segundo a ciência

Talvez o que mais intriga os cientistas sobre o manto de Nossa Senhora de Guadalupe são os olhos dela. Com efeito, desde que em 1929 o fotógrafo Alfonso Marcué Gonzalez descobriu uma figura minúscula no olho direito, não cessam de aparecer as surpresas.

Os olhos da imagem são muito pequenos, e as pupilas deles, naturalmente ainda menores. Nessa superfície de apenas 8 milímetros de diâmetro aparecem nada menos de 13 figuras!

José Aste Tonsmann, engenheiro de sistemas da Universidade de Cornell e especialista da IBM no processamento digital de imagens, dá três motivos pelos quais essas imagens não podem ser obra humana:

• Primeiro, porque elas não são visíveis para o olho humano, salvo a figura maior, de um espanhol. Ninguém poderia pintar silhuetas tão pequenas;

• Em segundo lugar, não se consegue averiguar quais materiais foram utilizados para formar as figuras. Toda a imagem da Virgem não está pintada, e ninguém sabe como foi estampada no manto de Juan Diego;

• Em terceiro lugar, as treze figuras se repetem nos dois olhos. E o tamanho de cada uma delas depende da distância do personagem em relação ao olho esquerdo ou direito da Virgem.

Esse engenheiro ficou seriamente comovido ao descobrir que, assim como os olhos da Virgem refletem as pessoas diante dela, os olhos de uma das figuras refletidas, a do bispo Zumárraga, refletem por sua vez a figura do índio Juan Diego abrindo sua tilma e mostrando a imagem da Virgem.


Fonte: http://pt.gloria.tv/?video=ftb6jofddwjrpodr1ymu&view=flash

Em breve... novo site oficial Arautos do Evangelho


Para fechar o ano de 2008 com chave de ouro estamos preparando uma surpresa para você
O novo Web site dos Arautos do Evangelho, com um novo design, novos textos, artigos, fotos, fundos de telas e muito mais para você.
Esperamos que você goste, aguardamos pela sua visita em breve!

São Martinho de Tours

Senhor, se o vosso povo precisa de mim, não vou fugir do trabalho. Seja feita a vossa vontade, dizia Martinho, bispo de Tours, aos oitenta e um anos de idade.

Ele despertou para a fé quando ainda menino e depois, mesmo soldado da cavalaria do exército romano, jamais abandonou os ensinamentos de Cristo. A sua vida foi uma verdadeira cruzada contra os pagãos e em favor do cristianismo. Quatro mil igrejas dedicadas a ele na França, e o seu nome dado a milhares de localidades, povoados e vilas; como em toda a Europa, nas Américas. Enfim, em todos os países do mundo.

Martinho nasceu na Hungria, antiga Panônia, por volta do ano 316, e pertencia a uma família pagã. Seu pai era comandante do exército romano. Por curiosidade começou a freqüentar uma Igreja cristã, ainda criança, sendo instruído na doutrina cristã, porém sem receber o batismo. Ao atingir a adolescência, para tê-lo mais à sua volta, seu pai o alistou na cavalaria do exército imperial. Mas se o intuito do pai era afastá-lo da Igreja, o resultado foi inverso, pois Martinho continuava praticando os ensinamentos cristãos, principalmente a caridade. Depois, foi destinado a prestar serviço na Gália, atual França.

Foi nessa época que ocorreu o famoso episódio do manto. Um dia, um mendigo que tiritava de frio pediu-lhe esmola e, como não tinha, o cavalariano cortou seu próprio manto com a espada, dando metade ao pedinte. Durante a noite, o próprio Jesus apareceu-lhe em sonho usando o pedaço de manta que dera ao mendigo e agradeceu a Martinho por tê-lo aquecido no frio. Dessa noite em diante, ele decidiu que deixaria as fileiras militares para dedicar-se à religião.

Com vinte e dois anos, já estava batizado, provavelmente pelo bispo de Amiens, afastado da vida da Corte e do exército. Tornou-se monge e discípulo do famoso bispo de Poitiers, santo Hilário, que o ordenou diácono. Mais tarde, quando voltou do exílio, em 360, doou a Martinho um terreno em Ligugé, a doze quilômetros de Poitiers. Lá, Martinho fundou uma comunidade de monges. Mas logo eram tantos jovens religiosos que buscavam sua orientação que Martinho construiu o primeiro mosteiro da França e da Europa ocidental.

No Ocidente, ao contrário do Oriente, os monges podiam exercer o sacerdócio para que se tornassem apóstolos na evangelização. Martinho liderou, então, a conversão de muitos e muitos habitantes da região rural. Com seus monges, ele visitava as aldeias pagãs, pregava o Evangelho, derrubava templos e ídolos e construía igrejas. Onde encontrava resistência, fundava um mosteiro. Com os monges evangelizando pelo exemplo da caridade cristã, logo todo o povo se convertia. Dizem os escritos que, nessa época, havia recebido dons místicos, operando muitos prodígios em beneficio dos pobres e doentes que tanto amparava.

Quando ficou vaga a diocese de Tours, em 371, o povo aclamou-o, unanimemente, para ser o bispo. Martinho aceitou, apesar de resistir no início. Mas não abandonou sua peregrinação apostólica: visitava todas as paróquias, zelava pelo culto e não desistiu de converter pagãos e exercer exemplarmente a caridade. Nas proximidades da cidade, fundou outro mosteiro, chamado de Marmoutier. E sua influência não se limitou a Tours, tendo se expandido por toda a França, tornando-o querido e amado por todo o povo.

Martinho exerceu o bispado por vinte e cinco anos. Morreu, aos oitenta e um anos, na cidade de Candes, no dia 8 de novembro de 397. Sua festa é comemorada no dia 11, data em que foi sepultado na cidade de Tours.

Venerado como são Martinho de Tours, ele se tornou o primeiro santo não-mártir a receber culto oficial da Igreja e também um dos santos mais populares da Europa medieval.

Recomeçar sempre!

Não desista nunca,
Nem quando o cansaço se fizer sentir,
Nem quando os teus pés tropeçarem,
Nem quando os teus olhos arderem,
Nem quando os teus esforços forem ignorados,
Nem quando a desilusão te abater,
Nem quando o erro te desencorajar,
Nem quando a traição te ferir,
Nem quando o sucesso te abandonar,
Nem quando a ingratidão te desconsertar,
Nem quando a incompreensão te rodear,
Nem quando a fadiga te prostrar,
Nem quando tudo tenha o aspecto do nada,
Nem quando o peso do pecado te esmagar…
Invoque Deus, cerre os punhos, sorria… E recomece!

São Leão Magno

São Carlos Borromeu

A obra de Santo Borromeu, um dos santos mais importantes e mais queridos da Igreja, poderia ser resumida em duas palavras: dedicação e trabalho. Mas para fazer justiça, como ele sempre pregou, temos que acrescentar mais uma, sem dúvida a mais importante: humildade. Oriundo da nobreza, Carlos Borromeu utilizou a inteligência notável, a cultura e o acesso às altas elites de Roma para posicionar-se à frente, ao lado e até abaixo dos pobres, doentes e, principalmente, das crianças.

Nasceu no castelo da família em Arona, próximo de Milão, a 02 de outubro de 1538. O pai era o conde Gilberto Borromeu e a mãe era Margarida de Médicis, a mesma casa da nobreza de grande influência na sociedade e na Igreja. Carlos era o segundo filho do casal, e aos doze anos a família o entregou para servir à Deus, como era hábito na época. Com vocação religiosa acentuada, penitente, piedoso e caridoso como os pobres.

Levou a sério os estudos diplomando-se em Direito Canônico, aos vinte e um anos de idade. Um ano depois fundou uma Academia para estudos religiosos, com total aprovação de Roma. Sobrinho de Pio IV, aos vinte e quatro anos já era sacerdote e Bispo de Milão. Na sua breve trajetória, deixou-se guiar apenas pela fé, atuando tanto na burocracia interna da Igreja quanto na evangelização, sem fazer distinção para uma ou para a outra. Talvez tenha sido o primeiro secretário de estado no sentido moderno da expressão. Formado pela universidade de Pávia, liderou uma reforma radical na organização administrativa da Igreja, que naquele período era alicerçada no nepotismo, abusos de influencias e sintomas graves de corrupção e decadência moral.

Para isso, conquistou a colaboração de instituições, das escolas, dos jesuítas, dos capuchinhos e de muitos outros. Foi um dos maiores fundadores que a Igreja possuiu. Criou seminários e vários institutos de utilidade pública para dar atendimento e abrigo aos pobres e doentes, o que lhe proporcionou o título de "pai dos pobres". Orientou muitas ordens e algumas que surgiram depois de sua morte o escolheram para padroeiro, dando continuidade à grandiosa obra de amparo aos mais pobres, que nos deixou. Contudo, tudo foi muito difícil, porque encontrou muita resistência de ordens conservadoras. Aliás, foi inclusive vítima de um covarde atentado enquanto rezava na capela. Mas saiu ileso e humildemente perdoou seu agressor.

Chegou o ano 1576 e com ele a peste. Milão foi duramente assolada e mais de cem padres pagaram com a própria vida as lágrimas que enxugaram de casa em casa. Um dos mais ativos era Carlos Borromeu. Visitava os contaminados, levando-lhes o sacramento e consolo sem limites nem precauções, num trabalho incansável que lhe consumiu as energias. Chegou a flagelar-se em procissões públicas, pedindo perdão a Deus em nome de seu povo.

Até que um dia foi apanhado finalmente pela febre, que minou seu organismo lentamente. Morreu anos depois se dizendo feliz por ter seguido os ensinamentos de Cristo e poder se encontrar com ele de coração puro. Tinha apenas quarenta e seis anos de idade, quando isso aconteceu no dia 04 de novembro de 1584, na sua sede episcopal, na Itália. O Papa Paulo V o canonizou no ano 1610 e designou a festa em homenagem à memória de Santo Carlos Borromeu, para o dia de sua morte [1].

Bento XVI a ele referindo-se [2] afirmou: “Sua figura destaca-se no século XVI como modelo de pastor exemplar pela caridade, doutrina, zelo apostólico e sobretudo, pela oração.

Dedicou-se por completo à Igreja ambrosiana: a visitou três vezes; convocou seis sínodos provinciais e onze diocesanos; fundou seminários para formar uma nova geração de sacerdotes; construiu hospitais e destinou as riquezas de família ao serviço dos pobres; defendeu os direitos da Igreja contra os poderosos; renovou a vida religiosa e instituiu uma nova Congregação de sacerdotes seculares, os Oblatos. (...) Seu lema consistia em uma só palavra:
“Humilitas”. A humildade o imipulsionou, como o Senhor Jesus, a renunciar a si mesmo para fazer-se servo de todos”.

[1] http:/www.cot.org.br/igreja/santo.php?id=417
[2] Angelus – 4 de novembro de 2007

Testemunho de Fé - Ingrid Betancourt

A 2 de junho, junto ao avião que a trouxe da selva, Ingrid Betancourt rezava de joelhos um Pai-Nosso e uma Ave Maria, em companhia de outros reféns libertados.
Nas mãos trazia o rosário que fizera com botões, em lugar das costumeiras contas. Esse mesmo rosário a acompanhou à França e ficou em suas mãos durante o encontro com o presidente francês Nicholas Sarkozy.

Libertada de seu cativeiro com as FARC, a política colombiana acorreu ao Santuário de Lourdes, na França, e à Basílica de Sacré-Coeur, em Paris, para “dar graças a Deus”.

Nessa ocasião concedeu uma entrevista exclusiva, em profundidade, ao semanário católico francês, Pélerin, em que falou de sua fé, de seu encontro com a Bíblia, com Jesus e com Maria.

No site do semanário, na web (www.pelerin.info), foi publicada parte da entrevista, como segue abaixo.

Ingrid Betancourt (primeira fila, a segunda à esquerda),
sua mãe (primeira fila, a primeira á esquerda),
Yolanda Pulecio e onze militares colombianos rezam na chegada ao aeroporto militar.

Ingrid Betancourt: “Minha fé me salvou”

A ex-refém mais famosa do mundo dirigiu-se à Basílica de Sacré-Coeur de Montmartre no domingo, 6 de julho, para agradecer a Jesus e á Virgem Maria sua libertação. Depois de rezar, Ingrid Betancourt concedeu uma entrevista a Pélerin para dizer como sua fé se manifestou nos momentos mais dolorosos de seu cativeiro.

Era domingo, seis de julho, á noite, por ocasião da missa das 22 horas celebrada na Basílica de Sacré-Coeur, que domina Paris, do alto de Montmartre. Ingrid tinha se proposto fazer esta peregrinação com seus familiares: os filhos Mélanie e Lorenzo, a mãe Yolanda, a irmã Astrid e alguns outros, porque queria cumprir a promessa feita durante o cativeiro: agradecer antes de tudo a Jesus e à Virgem Maria por lhe terem concedido a libertação.

Foi na capela situada atrás do coro da basílica que ela e sua família fizeram suas preces. Apesar do adiantado da hora e do cansaço, Ingrid aceitou dar declarações aos leitores de Pélerin, durante mais de meia-hora. Ela falou da fé que a sustentou na provação, de seu amor por Jesus e por Maria, suas leituras da Bíblia e do Evangelho, que lhe deram a força para não ceder ao ódio contra seus captores.

Seu primeiro gesto como mulher livre foi o sinal da cruz, suas primeiras palavras foram para agradecer a Deus e à Virgem Maria.

Por que sentiu essa necessidade?
Enquanto estava no cativeiro, tomei a resolução de que, assim que fosse libertada, agradeceria em primeiro lugar ao Senhor. Por quê? Porque se não tivesse o Senhor a meu lado, não penso que conseguisse crescer na dor. Ser refém o coloca numa situação de constante humilhação. Você é vítima de completa arbitrariedade, conhece o que há de mais vil na alma humana. Diante disso, há dois caminhos: ou deixar-se enfeiar, tornar-se amargo, agressivo, vingativo, com o coração repleto de rancor; ou escolher o outro caminho, aquele que Jesus nos mostrou. Ele nos pede: “Abençoe teu inimigo”. Cada vez que eu lia a Bíblia, eu sentia que essas palavras se endereçavam a mim, como se Ele estivesse a minha frente, sabendo o que devia me dizer. E aquilo ia direto ao meu coração!

Claro que reconheço que quando o inimigo é atroz, é difícil ser-se fiel a estas palavras. Contudo, desde que comecei a fazer o exercício de pronunciar “Abençoe teu inimigo”, embora tivesse desejo de dizer o contrário, foi mágico, havia como que uma espécie de... de alívio. E o horror simplesmente desaparecia. Coisas como essa eu poderia contar por dias e dias. Eu sei, eu sinto que houve uma transformação em mim e esta transformação eu a devo a esse contato, a esta capacidade de escutar aquilo que Deus queria para mim. Foi um diálogo constante com Deus, através do Evangelho!

Esta fé que a carregou durante todos esses anos estava lá desde os primeiros dias? Houve algum acontecimento especial? Um pensamento particular a fez voltar-se para Deus?
Eu vou lhe contar uma história em dois tempos, que quase me faria rir, tão perfeitamente me recordo desses episódios. No início de meu cativeiro, disse a mim mesma: “Bem, vou passar meses e meses aqui, então vou ler a Bíblia”, que eu não conhecia. Abrindo-a, caí nas epístolas de São Paulo. Eu o cito de memória, é mais ou menos assim: “Podes pedir o que quiseres, que de todo o modo o Espírito Santo pedirá melhor, porque Ele sabe melhor aquilo que necessitas”. Quando li isso, gritei: “Meu Deus, está bem, mas o que eu quero eu sei, é ficar livre!” Seis anos depois, relendo essa mesma epístola, eu enfim compreendi: “Felizmente, o Espírito Santo estava lá para rezar por mim, porque sou incapaz de pedir o que é preciso”.

E essa fé nunca a deixou? Não sentiu momentos de abandono, de solidão?
No primeiro ano, é verdade, fiquei lutando contra Deus. Eu me queixava terrivelmente a Ele da morte de meu pai. Eu Lhe dizia: “Por que me fizeste isso, se sabes que Te adoro? Por que me castigas?" Só depois compreendi que devia agradecer a Ele por ter levado meu pai, porque ele nunca poderia suportar esses seis anos de horror. Portanto sim, posso dizer que minha fé foi constantemente aumentando. É curioso, mas é como se coisas acontecessem para que eu compreendesse outras; Preciso lhes contar minha descoberta de Maria. Papai tinha uma grande devoção pela Virgem, mas devo confessar que na época, ela não me dizia nada. Digamos que não era uma imagem de mulher que me inspirasse.

Depois, durante o cativeiro, eu reli os Evangelhos e fui tomada de admiração por ela. Sem dúvida, para compreender a Virgem, é necessário ter vivido mais, ter adquirido uma certa maturidade. E eu comecei a achar verdadeiramente sensacional esta jovem que aceitou ter um filho, embora tivesse um plano de vida totalmente diferente. E ela correu todos os riscos. Para muitos cristãos, essas são coisas bem conhecidas, mas para mim, foi uma descoberta. Descobri uma Maria forte, uma Maria inteligente, uma Maria que tinha senso de humor.


Vou confessar: como dizem os canadenses, caí de amores por Maria lendo o Evangelho de São João, quando ele conta as bodas de Caná. Acho extraordinário o diálogo entre Maria e Jesus. Esta cumplicidade entre eles é genial. Apesar de todas as razões que Jesus expõe à sua mãe, ele já sabe que ele vai fazer o que ela quer, que ele transformará a água em vinho por amor a ela. Lendo essa passagem, não pude deixar de pensar em minha relação com meu filho Lorenzo.

Você se propôs a vir, esta noite, à Basílica de Sacré-Coeur? Qual o sentido dessa peregrinação?
Durante quase sete anos, fiz muitas promessas à Virgem e vou lhe contar uma coisa de especial importância para mim. Em 1º de junho, escutando a Rádio Católica Mundial, aprendi que o mês de junho é aquele em que se celebra o Sagrado Coração de Jesus. Ora, na última vez que estive com meu pai, na véspera de minha captura, estávamos no quarto dele, sentados junto a uma imagem do Sagrado Coração. Pegando minha mão e olhando para a imagem, papai pediu: “Sagrado Coração, toma conta de meu coração, de minha filha”. Assim, quando escutei falar sobre o Sagrado Coração de Jesus no rádio, imediatamente prestei atenção.

Naquele momento, eu ainda não conhecia a história de Santa Margarida-Maria, de fato, acabei de aprender o nome dela. Mas compreendi que se como ela, alguém se consagrasse ao Sagrado Coração de Jesus, receberia muitas graças. Lembro-me de uma graça em particular, aquela de Jesus prometendo tocar os corações duros que nos fazem sofrer. Então, fiz esta oração: “Meu Jesus, eu vou Te pedir algo bem concreto. Não sei o que significa exatamente, consagrar-se ao Teu Sagrado Coração. Mas se Tu me anunciares, no decorrer do mês de junho, que é o Teu mês, a data da minha libertação, eu serei toda Tua”.

E no dia 27 de junho, um comandante da guerrilha entra no acampamento e nos ordena preparar nossa coisas, porque talvez um dentre nós fosse ser libertado. Quando ele disse isso, pensei: “Aí está. Chegou a hora”. Minha libertação aconteceu de forma muito diferente, mas o fato é que Jesus teve palavra: eu vi um milagre.

Fonte: Pélerin.info
Tradução:
A FAMÍLIA CATÓLICA, sem conhecimento do autor

Prêmio Top of Quality Ambiental

O trabalho de preservação da Serra da Cantareira na área onde estão construídos o seminário dos Arautos do Evangelho e a Igreja Nossa Senhora do Rosário contribuiu para que a empresa Engema fosse a vencedora do Prêmio Top of Quality Ambiental oferecido pela OPB (Ordem dos Parlamentares do Brasil). Especializada em projetos ambientais, a Engema concorreu com outras 700 empresas brasileiras.

São Paulo, (TV Arautos).- A Ordem dos Parlamentares do Brasil (OPB) entidade criada em 1976 por Ulisses Guimarães e que tem como um de seus objetivos, desenvolver ações das quais a sociedade tem necessidade, premiou várias empresas por suas atividades ao longo do ano. Ao todo, 70 companhias foram reconhecidas nas três categorias de premiação: Medalha Ulisses Guimarães, Prêmio Top of Quality e Prêmio Top of Quality Ambiental.

Entre as empresas premiadas está a Engema, responsável por todo o projeto de manejo e reflorestamento da área onde foi construída a sede do Tabor, dos Arautos do Evangelho na Serra da Cantareira.

Este foi um trabalho que recebeu destaque das autoridades ambientais, tanto municipais como estadual que, na época da construção, ressaltaram que a quantidade de mata nativa replantada seria maior do que a que existia no local antes do início das obras. O responsável por este trabalho foi o engenheiro agronômo e presidente da Engema, Silas Werner Silva Júnior que recebeu o prêmio Top of Quality Ambiental e ressaltou a importância deste trabalho singular. "Eu me sinto muito a vontade para falar da questão ambiental porque sou engenheiro agrônomo de formação e desde muito jovem já havia optado por levar uma vida junto a questão ambental, junto ao meio ambiente e o fato de nós podermos trabalhar com isto hoje, encontrando o respaldo necessário para que possamos desenvolver uma série de trabalhos de recuperação ambiental, de desenvolvimentos, de empreendimentos que respeitem o meio ambiente, é muito salutar, é muito prazeroso".

A entrega do prêmio aconteceu num clube da zona sul da capital paulista e segundo a diretora do cerimonial da OPB, Giovana Dorneles, somente empresas que tem responsabilidade social estão aptas a participar do processo de seleção que vai escolher o melhor projeto. "A gente escolhe estas empresas através de indicações de empresários que são ligados à Ordem e credenciamentos que temos perante órgãos públicos".

Já o presidente da entidade, Dennys Serrano afirma que projetos como este, que foi desenvolvido pelos Arautos do Evangelho em preservar o meio ambiente, devem ser exemplo para outras empresas. "Os Arautos do Evangelho estão aqui justamente com o objetivo de ser reconhecido pelo excelente trabalho que faz à população, à sociedade brasileira", afirmou.

Veja o video em
http://www.tvarautos.org.br/?VerVideo=V&id_video=533

Santa Teresa d'Ávila


Os escritos da Santa Teresa sublinham sobre tudo o espírito de oração, a maneira de praticá-lo e os frutos que produz. Como a Santa escreveu precisamente na época em que estava consagrada a difícil tarefa de fundar conventos de carmelitas reformadas, suas obras, prescindindo de seu conteúdo e natureza, dão testemunho de seu vigor, laboriosidade e capacidade de recolhimento. Escreveu o "Caminho de Perfeição" para dirigir a suas religiosas, e o livro das "Fundações" para as animá-las e as edificar. Quanto ao "Castelo Interior", pode-se considerar que escreveu para a instrução de todos os cristãos. Nesta obra se mostra como verdadeira Doutora da Igreja.

As carmelitas, como a maioria das religiosas, tinham decaído muito do primeiro ardor, a princípios do século XVI. As religiosas podiam sair da clausura com o menor pretexto, de sorte que o convento se converteu no sítio ideal para quem desejava uma vida fácil e sem problemas. As comunidades eram extremamente numerosas, o qual era causa e efeito da relaxação. Por exemplo no convento de Ávila havia 140 religiosas. Santa Teresa que levava já 25 anos de vida religiosa no convento da Encarnação de Ávila, empreendeu o desafio de levar a cabo a iluminada idéia de fundar uma comunidade mais reduzida e reformada. A Santa estabeleceu a mais estrita clausura e o silêncio quase perpétuo. O convento carecia de rendas e reinava nele a maior pobreza; as religiosas vestiam rudimentares hábitos, usavam sandálias em vez de sapatos (por isso lhes chamou descalças) e estavam obrigadas à perpétua abstinência de carne. Santa Teresa não admitiu no princípio mais que 13 religiosas, mas logo aceitou que houvesse 21. Em 1567, o superior general dos carmelitas, João Batista Loiro (Rossi), visitou o convento de Ávila e ficou muito satisfeito com o trabalho realizado ali pela Santa, assim que concedeu a esta plenos poderes para fundar outros conventos do mesmo tipo e até a autorizou fundar dois conventos de frades reformados (carmelitas comtemplativos).

Santa Teresa morreu nos braços da Beata Ana em 4 de outubro de 1582. Sua canonização se realizou em 1622.

Fonte: ACI Digital

Nossa Senhora Aparecida

12 de outubro


Em 1928, o Papa Pio XI batizou Nossa Senhora Conceição de Aparecida como rainha e padroeira do Brasil.

Mas somente em 1954 que a santa passou a ser homenageada, especificamente no dia 12 de outubro, dedicado a ela.


COMO TUDO COMEÇOU?

A devoção à Nossa Senhora vem de longa data. Mais precisamente em 12 de outubro de 1717, quando três pescadores, Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves, após jogarem suas redes no rio Paraíba, pescaram a imagem da santa. Um sinal para a farta pescaria que viria a seguir.

A imagem em madeira media 40 cm de comprimento. Felipe guardou a imagem em sua casa, onde recebeu várias pessoas que queriam ver Nossa Senhora e fazer orações e novenas. Cinco anos depois, ao se mudar para outro bairro, ele deu a imagem a seu filho Athanásio, e pediu que a guardasse.

Na casa de Athanásio, foi construído um altar de madeira onde todos os sábados ele e os vizinhos rezavam um terço em sua devoção. Neste altar, os fiéis acreditam que Nossa Senhora fez seu primeiro milagre, apagando duas velas no momento da reza. Os presentes ainda tentaram reacendê-las mas não conseguiram.


O SANTUÁRIO

Em 1735, o vigário da cidade de Guaratinguetá construiu uma capela no Morro dos Coqueiros aberta à visitação pública. Mas o número de fiéis aumentava ano após ano, o que exigiu a construção de um basílica, batizada de Basílica Velha, localizada na cidade de Aparecida, em São Paulo.

A necessidade de uma basílica maior fez com que fosse construído o Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida, na mesma cidade, em 1955. Em tamanho, só perde para a de São Pedro, no Vaticano.

Abrigando a imagem encontrada no rio Paraíba, a basílica nova recebe romeiros o ano todo, aumentando quando se aproxima 12 de outubro e tem capacidade para receber 45 mil pessoas.

A importância da figura de Maria na Igreja, prende-se à importância do papel que ela teve na história da salvação, particularmente importante no mistério da encarnação junto ao Messias: mãe. Discreta durante o nascimento do Redentor, foi também uma presença discretíssima durante a vida pública de Jesus. Quantos fatos ela apenas “guardava em seu coração”!

E finalmente nos é dada como mãe, pelas palavras do próprio Salvador. Maria, repleta dos dons do Espírito Santo, mãe da Igreja, prolonga sua preciosa presença até o fim dos tempos, derramando sobre os membros de Cristo as graças que possui em plenitude.

A presença de Maria é um fio de ouro encontrado no tecido da história da salvação. Daí os cristãos, desde o início da Igreja reconhecerem a grandiosidade desta figura e prestarem culto a Deus através dos mais importantes momentos da vida de Maria e suplicarem sem cessar sua intercessão.


Veja o Especial Aparecida que a TV Arautos preparou para você.
Acesse: http://www.tvarautos.org.br/

Oração de Nossa Senhora Aparecida

Ó incomparável Senhora da Conceição Aparecida,
Mãe de Deus,
Rainha dos Anjos,
Advogada dos pecadores,
refúgio e consolação dos aflitos
e atribulados,
Virgem Santíssima,
cheia de poder e de bondade,
lançai sobre nós um olhar favorável,
para que sejamos socorridos por vós,
em todas as necessidades em que nos acharmos.
Lembrai-vos,
ó clementíssima Mãe Aparecida,
que nunca se ouviu dizer que algum daqueles
que têm a vós recorrido,
invocado vosso santíssimo nome
e implorado vossa singular proteção,
fosse por vós abandonado.
Animados com esta confiança,
a vós recorremos.
Tomamo-nos de hoje para sempre por nossa Mãe,
nossa protetora, consolação e guia,
esperança e luz na hora da morte.
Livrai-nos de tudo o que possa ofender-vos
e a vosso Santíssimo Filho, Jesus.
Preservai-nos de todos os perigos da alma e do corpo;
dirigi-nos em todos os negócios espirituais e temporais.
Livrai-nos da tentação do demônio,
para que, trilhando o caminho da virtude,
possamos um dia ver-vos e amar-vos na eterna glória,
por todos os séculos dos séculos.
Amém.

Os milagres de Nossa Senhora Aparecida


O encontro milagroso
Depois de muitos lances, João Alves, ao recolher sua rede, percebeu que ela havia apanhado alguma coisa. Surpresos, os três pescadores viram que se tratava do corpo de uma pequena imagem de barro, à qual faltava a cabeça. Tornando a lançar a rede um pouco mais abaixo, o mesmo pescador recolheu a cabeça da imagem, que deixou a todos maravilhados. Logo reconheceram que se tratava de uma representação de Nossa Senhora da Conceição, pois a Virgem calcava a lua debaixo dos pés. Esta invocação glorifica a Virgem Santíssima enquanto concebida sem o pecado original. Escolhida para ser a Mãe do Salvador, foi Ela preservada da mancha original, pelos méritos antecipados de seu divino filho, Jesus Cristo. Pela primeira vez, era vista e reverenciada a Imagem daquela que mais tarde seria proclamada Rainha e Padroeira do Brasil. Como outrora na Palestina a presença de Nosso Senhor na barca de Pedro fez com que a pescaria, até então infrutífera, se tornasse tão abundante que a barca quase afundava (São Lucas 5, 3-11), também a presença dos pescadores brasileiros operou o mesmo milagre: a partir do encontro da imagenzinha seus barcos transbordaram de peixes.

A libertação do escravo Zacarias
Um milagre espetacular, que muito contribuiu para a divulgação da devoção à Senhora Aparecida, foi o acontecido com o escravo Zacarias. Ele havia fugido de uma fazenda no Paraná e foi capturado no Vale do Paraíba. Estava sendo levado de volta, preso por correntes e argolas em torno dos pulsos e do pescoço, quando passaram perto da capelinha da Aparecida. Zacarias, cheio de confiança no poder e na bondade de Nossa Mãe do Céu, pediu para rezar diante de sua imagenzinha. Rezou com tanta fé, que as argolas e a corrente lhe caíram milagrosamente aos pés! Seu senhor, quando soube do milagre, deu-lhe logo a liberdade. Zacarias tornou-se um dos maiores devotos da Senhora Aparecida e um entusiasmado propagador da devoção a Ela.

O sacrilégio punido
Após a Independência do Brasil, o concurso dos romeiros e a devoção a Nossa Senhora Aparecida foi crescendo cada vez mais. Porém, o ódio dos maus também aumentava. Um homem sem fé e inimigo da Religião veio de Cuiabá com a sacrílega intenção de entrar a cavalo na igreja e derrubar a milagrosa Imagem. A Virgem, porém, não permitiu o sacrilégio: as patas do cavalo ficaram presas nas pedras da escadaria. Até hoje pode ver-se a marca de uma das ferraduras, gravada numa pedra que se conserva na Sala dos Milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega
Entre os inúmeros prodígios realizados pela Senhora Aparecida, em tempos antigos, está a cura de uma menina cega de nascença. Dona Gertrudes Vaz morava com sua filha em Jaboticabal, no interior de São Paulo. Um irmão dela, chamado Malaquias, ia sempre em peregrinação a Aparecida, e depois contava para a sobrinha os milagres que ali se operavam. A menina pedia à mãe para irem também em peregrinação. Mas como eram muito pobres, não tinham recursos para a longa viagem. Confiando, porém, na Virgem Aparecida, elas se puseram um dia a caminho, pedindo esmolas para se manterem. Depois de semanas de viagem, ao chegarem próximo de Aparecida, de repente, a menina, que era cega de nascimento, exclama com simplicidade: - Olha mãe! Aquilo não será a igreja de Nossa Senhora Aparecida? Muito emocionada, a mãe pergunta: - Então, minha filha, você está enxergando? - Perfeitamente, mamãe! - respondeu a menina. De repente veio uma luz que clareou a minha vista. Este caso deu-se no ano de 1874.

O pequeno mendigo paralítico
Narra um Missionário Redentorista do começo do século: "A imagem de Nossa Senhora Aparecida que levamos conosco parece exercer uma atração especial, pois muito e piedosamente se rezava diante dela. Depois da volta dos missionários, veio de Barra Mansa uma notícia sobre o milagre, acontecido durante a renovação da missão em Queluz, em outubro de 1903. Um menino de 10 a 11 anos, quase paralítico, foi a Queluz durante a renovação, para pedir esmolas. Um dos missionários, com a esmola, deu-lhe o conselho de fazer uma novena a Nossa Senhora Aparecida. O pequeno seguiu o conselho e após alguns dias, estava andando livremente; veio até Aparecida cumprir sua promessa".

Salvo de ser esmagado por um bonde
No dia 29 de outubro de 1920, o menino José, de três anos de idade, filho do Sr. João Sebe, de Aparecida, passando pela rua, foi colhido por um bonde da Companhia Luz e Força, ficando debaixo do mesmo. Nesse momento aflitivo, foi invocada Nossa Senhora Aparecida, em frente de cujo Santuário se deu o desastre. "Com grande admiração de todas as pessoas presentes, o menino foi tirado debaixo do bonde, entre as rodas, são e salvo, apenas com leve arranhadura".

A menina esfaqueada
Outra cura, também de uma criança, aconteceu na cidadezinha de presidente Alves, interior de São Paulo, durante as missões que lá se pregaram de 15 a 28 de fevereiro de 1929. O Padre nestor Tomás de Souza, um dos Missionários, relata o fato: "Estava exposta a imagem de Nossa Senhora Aparecida, que conosco levamos como de costume. E diante dela vinha rezar cotidianamente uma menina de uns 10 anos, a qual, vítima da fereza bárbara de um tipo vil, inimigo de seu pai, que a procurara assassinar, dando-lhe inúmeras facadas, tinha um dos braços quase sem movimento, resultante dos muitos ferimentos que nele recebera. Diziam os médicos terem sido atingidos os tendões. Prognosticaram a volta dos movimentos depois de muito tempo. Mas a criança pediu a cura completa a Nossa Senhora. Um dia ela pede à sua mãe uma moeda de mil réis para colocá-la ao pé da Imagem, a qual se achava exposta a altura tal, que uma criança como a sobredita menina só poderia alcançar erguendo-se na ponta dos pés e estendendo o braço. Depois de sua curta oração, a criança se levanta e, como se nada tivera até então, joga o braço para cima, e sem a mínima dor, tndo ouvido apenas um 'estalo', disse ela. Ela mesma espantada diante do acontecimento, deixa cair a moeda, mas a vem entregar ao missionário que acabara de dar a aula de catecismo, e corre à casa a narrar aos pais o acontecido. Admiram-se estes, puxam-lhe pelo braço, erguem-no. O membro tem todos os movimentos e a pequena não sente mais dores".

Diante de uma onça feroz
"Valha-me Nossa Senhora Aparecida!" Este impressionante caso passou-se em Piu-í, Minas Gerais, e foi narrado em carta aos "Ecos Marianos": "Piu-í, 24 de fevereiro de 1931. Há poucos dias, deu-se na fazenda das Araras, a uma légua e meia distante desta cidade, um grande milagre por intercessão de Nossa Senhora Aparecida. É assim que Tiago Terra, que se dirigia àquela fazenda, sem esperar, foi acometido em caminho por uma grande onça, que procurou agredi-lo. Não tendo forças e nem arma para se defender, na iminência de ser tragado pela fera, deu um forte grito: 'Valha-me Nossa Senhora Aparecida!'. Foi então que a onça ficou estupefata, e tomou um caminho à direita e por ele seguiu, deixando Tiago ileso. Se para maior glória de Deus e honra da Santíssima Virgem, quiserdes fazer público tão visível proteção, o favorecido Tiago vos ficará grato. - L. de Araujo".

Sentiu um toque sobrenatural e ficou curada
A "Tribuna" de Campinas escreveu em seu número de 17 de agosto de 1935: "Em palestra com o nosso redator, a Sra. D. Ernestina Santos, viúva, residente nesta cidade, à Rua Visconde do Rio Branco, nº 832, narrou o seguinte: Seriamente doente durante um ano, sendo que os últimos 7 meses recolhida ao leito completamente imóvel, desenganada pela ciência médica, teve a idéias de cumprir uma promessa que fora feita pelo seu saudoso esposo, quando ainda vivo. Dirigiu-se no dia 7 de julho do corrente ano ao bairro dos Amarais, para visitar a Capela de N. Sra. Aparecida. Com bastante esforço, sempre amparada pelos braços de um filho e da serviçal da casa, conseguiu penetrar na referida Capela. Rezou com devoção durante longo tempo e, de repente, sentiu um toque sobrenatural. Fazendo um pequeno esforço conseguiu locomover-se e, com espanto geral, começou a andar sem dificuldade. Tanto as pessoas de sua família, como das relações de sua amizade, são unânimes em afirmar que se trata de um autêntico milagre, levando em conta que a doente, os últimos meses, vinha passando deitada em seu leito sem poder fazer o mais leve movimento".

A serra elétrica parou milagrosamente
Um fato portentoso passou-se no longínquo Estado de Goiás, na povoação denominada Aparecida, onde há igreja e mesmo uma romaria em louvor à Padroeira do Brasil. "O serrador do Sr. José Cândido de Queiroz, na ocasião em que fazia um conserto na máquina de serra, ficou por acaso com o braço preso, enquanto a serra continuava a trabalhar. Mais uns instantes e seu braço seria forçosamente decepado pela serra. Lembrando-se neste angustiante momento de N. Senhora Aparecida, por Ela gritou e a serra no mesmo instante parou misteriosamente, sem intervenção humana. Esse fato ocorreu no dia 12 de julho de 1936".

Caiu debaixo de um carro de bois
Um fato passado em 1937: Em Ribeirão das Mortes, Minas, um menino, filho de Augusto Bernardes Ferreira, caiu debaixo da roda de um carro de bois carregado com 80 arrobas de madeira que passou-lhe por cima do corpo. Gritando por N. Sra. Aparecida, o pai teve a felicidade de ver seu filho ileso do perigo.

"Salvou nosso filho de ser esmagado", relata o Pe. Júlio Brustoloni
Uma família humilde veio da cidade de Cuiabá, MT, para agradecer. Quem nos conta a graça alcançada é a mãe da criança, dona Edna Neri: "Nosso filho pequeno estava brincando debaixo de um caminhão. Aconteceu que o motorista, sem preceber, pôs em movimento o caminhão. Foi tudo tão rápido que não pudemos impedir a saída do caminhão, mas girtamos por Nossa Senhora Aparecida. Assustado o motorista freou o veículo, julgando que tivesse passado por cima da criança. O menino sofreu apenas alguns ferimentos leves e já está perfeitamente bem. Era o dia de sua festa, 12 de outubro de 1983. Naquele dia meu marido havia feito, logo cedo, uma prece diante de sua Imagem agradecendo e pedindo proteção para toda a família. E naquele mesmo dia Nossa Senhora nos amparou, salvando nosso filho de ser esmagado pelas rodas do caminhão. Estamos aqui com toda a família para agradecer".

"Sinto-me feliz e cheia de fé"
Um dia (em 1984), encontrei no recinto da Basílica a doméstica Iracema Tavares dos Prazeres, residente em São Paulo, que, de joelhos, se dirigia para o altar da Imagem. Quase chorando, mas feliz, ela nos relatou: "Minha mãe sofreu trombose cerebral e ficou por mais de 15 dias em estado de coma. Na aflição pedi a Nossa Senhora que ajudasse minha mãe a sarar e prometi que, se fosse atendida, entraria de joelhos desde a entrada da igreja até o altar. Minha mãe recuperou a saúde e hoje vim cumprir minha promessa. Sinto-me feliz e cheia de fé e vontade de viver".

A filha se queimara toda
Outro caso relatado pelo Padre Júlio, também de 1984: "Um jovem casal veio diretamente da cidade de Guandu, na Bahia, para cumprir a promessa feita para a cura da filha. Abordamos o casal quando a mãe iniciava sua caminhada de joelhos, da entrada principal até o altar. Com emoção o casal nos confidenciou: "Viemos de Guandu, Bahia, e aqui estamos para agradecer o milagre que nossa bondosa Mãe fez em favor de nossa filha. Somos da roça. A menina se queimara toda e, sem recursos, pedimos a Nossa Senhora que salvasse nossa filha e que seus olhos não ficassem prejudicados. A criança está perfeita e por isso viemos cumprir a promessa: ir de joelhos pela igreja até o altar da Imagem e colocar na Sala dos milagres uma vela do tamanho da menina".

Nossa Senhora do Bom Remédio

800 anos atrás, Cristãos estavam sendo capturados pelos mouros e vendidos como escravos às milhares, ninguém sabia o que fazer a respeito. No ano de 1198, São João de Matha fundou a Ordem dos Trinitários para ir aos mercados e comprar os escravos cristãos e libertá-los. Precisavam, para isso, de vultosas somas em dinheiro.

Recorreram, então, ao auxílio de Maria Santíssima, o remédio para todas as necessidades que encontramos na vida. Foram abundantemente atendidos e conseguiram libertar da escravidão milhares de irmãos na Fé.

Tamanho sucesso obtiveram os Trinitários que chegaram ao longo dos séculos a libertar milhares e milhares de pessoas para retornarem a salvo para suas casas.

Em gratidão pela assistência milagrosa, São João de Matha honrou Maria com o título de Nossa Senhora do Bom Remédio. Devoção Mariana que traduz esse título é antiga e amplamente conhecida na Europa e na América Latina. A Igreja celebra esta festa em 8 de Outubro.

Quando necessitar, por qualquer razão, mas especialmente passando por dificuldades, obtenha Socorro invocando Nossa Senhora do Bom Remédio e você será ajudado rapidamente pelo poder de sua intercessão.

Nossa Senhora do Rosário

Tudo o que no Pai Nosso pedimos, é muito reto, muito bem ordenado e conforme a fé, esperança e caridade cristã, e já por isto tem o especial agrado da SS. Virgem. Além disto, ouvindo-nos rezar, Ela reconhece em nossa voz o timbre da voz de seu Filho, que nos deu e ensinou à viva voz esta oração e nô-la impôs dizendo: Assim deveis rezar. Maria, vendo-nos assim com o Rosário, cumprindo fielmente a ordem recebida, com tanto mais amor e solicitude nos atenderá. “As místicas coroas que lhe oferecemos, são-lhe sumamente agradáveis e penhores de graça para nós” (Leão XIII). A própria Rainha do Céu fez-se quase fiadora da eficácia desta excelente oração.

A origem da devoção à Nossa Senhora do Rosário é muito antiga, mas sua propagação tomou impulso com São Domingos de Gusmão. Foi por sua inspiração que São Domingos fez do Rosário sua poderosa arma para combater a heresia dos albingenses, isto no início do século XIII, onde a tal heresia crescia vertiginosamente na França. Fundou a ordem dominicana e por sua intensa propagação e devoção, a Igreja lhe conferiu o título de “Apóstolo do Santo Rosário”. Existem, inclusive, certas versões históricas que afirmam ter Nossa Senhora aparecido a São Domingos segurando o Menino Jesus no colo e oferecendo-lhe o santo Rosário, e cuja propagação e divulgação teria tomado impulso por pedido pessoal de Maria Santíssima.

À recitação do Rosário é que a igreja atribui os seus maiores triunfos, e grata atesta, pela boca dos Sumos Pontífices que, “pelo Rosário todos os dias desce uma chuva de bênçãos sobre o povo cristão” (Urbano IV); “que é a oração oportuna para honrar a Deus e a Virgem, como afastar bem longe os iminentes perigos do mundo” (Sixto IV); “propagando-se esta devoção, os cristãos entregues à meditação dos mistérios inflamados por esta oração, começarão a transformar-se em outros homens, as trevas das heresias dissipar-se-ão e difundir-se-á a luz da fé católica” (São Pio V); "desejamos ver sempre mais largamente propagada esta piedosa prática e tornar-se devoção verdadeiramente popular de todos os lugares, de todos os dias" (Leão XIII).

Nos mistérios do Rosário, contemplamos todas as fases do Evangelho:

Os mistérios gozosos retratam as meditações da anunciação do Anjo a Nossa Senhora, visitação de Maria à Santa Isabel, nascimento triunfante de Jesus, sua apresentação no templo e Jesus, entre os doutores da lei.

Nos mistérios dolorosos contemplamos a agonia de Jesus no horto, flagelação de Jesus, a coroação de espinhos, o calvário, a crucificação e morte de Jesus.

Nos mistérios gloriosos, a Ressurreição de Jesus, a sua Ascensão aos céus, a vinda do Espírito Santo sobre Maria e os Apóstolos, a Sua Assunção e gloriosa Coroação.

E, sob inspiração maternal de Nossa Senhora, no dia 16/10/2002, pela carta apostólica Rosarium Virginis Mariae, que Sua Santidade o Papa João Paulo II acrescentou ao Rosário os Mistérios Luminosos, que retratam a vida pública de Jesus, desde o seu batismo no Jordão, o primeiro milagre nas Bodas de Caná, proclamação do reino, transfiguração e instituição da Eucaristia. Estes mistérios foram inseridos entre os mistérios gozosos e os dolorosos, formando um perfeito complemento da meditação da Bíblia.

A santa devoção atravessou os séculos sempre com o empenho da Santa Igreja de difundi-lo. Tem a virtude de excitar e nutrir em nós o recolhimento, pondo-nos em contato com os mistérios da nossa religião. É a oração do sábio e do ignorante, pois, como nenhuma outra, se adapta à capacidade de todos.

Peçamos a Maria Santíssima a graça de sermos não só fiéis propagadores, mas principalmente perseverantes na prática de sua recitação, e que tenhamos sempre o desejo inflamado de rezá-lo sempre com muito entusiasmo e alegria. E que tenhamos a convicção de que o Rosário une o tempo à eternidade, a cidade terrena à cidade de Deus.

Fonte: http://www.paginaoriente.com/titulos/nsros0710.htm

Os Papas recomendam o Rosário

Pio IX: “Assim como São Domingos se valeu do Rosário como de uma espada para destruir a nefanda heresia dos albigenses, assim também hoje os fiéis exercitando o uso desta arma — que é a reza cotidiana do Rosário — facilmente conseguirão destruir os monstruosos erros e impiedades que por todas as partes se levantam” (Encíclica Egregiis, de 3 de dezembro de 1856).

Leão XIII: “Queira Deus — é este um ardente desejo Nosso — que esta prática de piedade retome em toda parte o seu antigo lugar de honra! Nas cidades e aldeias, nas famílias e nos locais de trabalho, entre as elites e os humildes, seja o Rosário amado e venerado como insigne distintivo da profissão cristã e o auxílio mais eficaz para nos propiciar a divina clemência” (Encíclica Jucunda semper, de 8 de setembro de 1894).

São Pio X: “O Rosário é a mais bela e a mais preciosa de todas as orações à Medianeira de todas as graças: é a prece que mais toca o coração da Mãe de Deus. Rezai-o todos os dias”.

Bento XV: “A Igreja, sobretudo por meio do Rosário, sempre encontrou nEla a Mãe da graça e a Mãe da misericórdia, precisamente conforme tem o costume de saudá-La. Por isso, os Romanos Pontífices jamais deixaram passar ocasião alguma, até o presente, de exaltar com os maiores louvores o Rosário mariano, e de enriquecê-lo com indulgências apostólicas”.

Pio XI: “Uma arma poderosíssima para pôr em fuga os demônios .... Ademais, o Rosário de Maria é de grande valor não só para derrotar os que odeiam a Deus e os inimigos da Religião, como também estimula, alimenta e atrai para as nossas almas as virtudes evangélicas” (Encíclica Ingravescentibus malis, de 29 de setembro de 1937).

Pio XII: “Será vão o esforço de remediar a situação decadente da sociedade civil, se a família, princípio e base de toda a sociedade humana, não se ajustar diligentemente à lei do Evangelho. E nós afirmamos que, para desempenho cabal deste árduo dever, é sobretudo conveniente o costume do Rosário em família” (Encíclica Ingruentium malorum, de 15 de setembro de 1951).

João XXIII: “Como exercício de devoção cristã, entre os fiéis de rito latino, .... o Rosário ocupa o primeiro lugar depois da Santa Missa e do Breviário, para os eclesiásticos, e da participação nos Sacramentos, para os leigos” (Carta Apostólica Il religioso convegno, de 19 de setembro de 1961).

Paulo VI: “Não deixeis de inculcar com toda a diligência e insistência o Rosário marial, forma de oração tão grata à Virgem Mãe de Deus e tão freqüentemente recomendada pelos Romanos Pontífices, pela qual se proporciona aos fiéis o mais excelente meio de cumprir de modo suave e eficaz o preceito do Divino Mestre: ‘Pedi e recebereis, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á’ (Mt. 7, 7)” (Encíclica Mense maio, de 19 de abril de 1965).

João Paulo II: “O Rosário, lentamente recitado e meditado — em família, em comunidade, pessoalmente — vos fará penetrar pouco a pouco nos sentimentos de Jesus Cristo e de sua Mãe, evocando todos os acontecimentos que são a chave de nossa salvação” (Alocução de 6 de maio de 1980).

Benefícios e graças que podemos conseguir rezando o Santo Rosário com a meditação dos mistérios


Eleva-nos insensivelmente ao perfeito conhecimento de Jesus Cristo;
purifica nossas almas do pecado;

permite-nos vencer a nossos inimigos;

facilita-nos a prática das virtudes;

abrasa-nos no amor de Jesus Cristo;

habalita-nos a pagar nossas dívidas para com Deus e os homens;

por fim, obtém-nos de Deus toda espécie de graças.


Fonte: São Luís Grignion de Montfort (Obras de San Luis Maria Grignion de Montfort, El secreto admirable del Santissimo Rosario, Biblioteca de Autores Cristianos, Madrid, 1954, p. 353).

São Domingos de Gusmão

Domingos nasceu em 24 de junho de 1170, na pequena vila de Caleruega, na Velha Castela, atual Espanha. Pertencia a uma ilustre e nobre família, muito católica e rica: seus pais eram Félix de Gusmão e Joana dAza e seus irmãos, Antonio e Manes. O primeiro tornou-se sacerdote e morreu com odor de santidade. O segundo, junto com a mãe, foi beatificado pela Igreja.

Nesse berço exemplar, o pequeno Domingos trilhou o mesmo caminho de servir a Deus. Até mesmo o seu nome foi escolhido para homenagear são Domingos de Silos, porque sua mãe, antes de Domingos nascer, fez uma novena no santuário do santo abade. E, como conta a tradição, no sétimo dia ele lhe teria aparecido para anunciar que seu futuro filho seria um santo para a Igreja Católica.

Domingos dedicou-se aos estudos, tornando-se uma pessoa muito culta. Mas nunca deixou a caridade de lado. Em Calência, cidade onde se diplomou, surpreendeu a todos ao vender os objetos de seu quarto, inclusive os pergaminhos caros usados nos estudos, para ter um pequeno "fundo" e com ele alimentar os pobres e doentes.

Aos vinte e quatro anos, sentindo o chamado, recebeu a ordenação sacerdotal. Foi enviado para a diocese de Osma, onde se distinguiu pela competência e inteligência. Logo foi convidado para auxiliar o rei Afonso VII nos trabalhos diplomáticos do seu governo e também para representar a Santa Sé, em algumas de suas difíceis missões.

Durante a Idade Média, período em que viveu, havia a heresia dos albigenses, ou cátaros, surgida no sul da França. O papa Inocêncio III enviou-o para lá, junto com Diego de Aceber, seu companheiro, a fim de combater os católicos reencarnacionistas. Mas, devido à morte repentina desse caro amigo, Domingos teve de enfrentar a missão francesa sozinho. E o fez com muita eficiência, usando apenas o seu exemplo de vida e a pregação da verdadeira Palavra de Deus.

Em 1207, em Santa Maria de Prouille, Domingos fundou o primeiro mosteiro da Ordem Segunda, das monjas, destinado às jovens que, devido à carestia, estavam condenadas à vida do pecado. Os biógrafos narram que foi na igreja desse convento que Nossa Senhora apareceu para Domingos e disse-lhe para difundir a devoção do rosário, como princípio da conversão dos hereges e para a salvação dos fiéis. Por isso os dominicanos são tidos como os guardiões do rosário, cujo culto difundem no mundo cristão através dos tempos.

A santidade de Domingos ganhava cada vez mais fama, atraindo as pessoas que desejavam seguir o seu modelo de apostolado. Foi assim que surgiu o pequeno grupo chamado "Irmãos Pregadores", do qual fazia parte o seu irmão de sangue, o bem-aventurado Manes.

Em 1215, a partir dessa irmandade, Domingos decidiu fundar uma Ordem, oferecendo uma nova proposta de evangelização cristã e vida apostólica. Ela foi apresentada ao papa Inocêncio III, que, no mesmo ano, durante o IV Concílio de Latrão, concedeu a primeira aprovação. No ano seguinte, seu sucessor, o papa Honório III, emitiu a aprovação definitiva, dando-lhe o nome de Ordem dos Frades Predicadores, ou Dominicanos. Eles passaram a ser conhecidos como homens sábios, pobres e austeros, tendo como características essenciais a ciência, a piedade e a pregação.

Em 1217, para atrair a juventude acadêmica para dentro do clero, o fundador determinou que as Casas da Ordem fossem criadas nas principais cidades universitárias da Europa, que na época eram Bolonha e Paris. Ele se fixou na de Bolonha, na Itália, onde se dedicou ao esplêndido desenvolvimento da sua obra, presidindo, entre 1220 e 1221 os dois primeiros capítulos gerais, destinados à redação final da "carta magna" da Ordem.

No dia 8 de agosto de 1221, com apenas cinqüenta e um anos de idade, ele morreu. Foi canonizado pelo papa Gregório IX, que lhe dedicava especial estima e amizade, em 1234. São Domingos de Gusmão foi sepultado na catedral de Bolonha e é venerado, no dia de sua morte, como Padroeiro Perpétuo e Defensor dessa cidade.

Fonte: http://www.cot.org.br/igreja/santo.php?id=330

S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael, Arcanjos

O mês de Setembro tornou-se o mais festivo para os cristãos, pois a Igreja unificou a celebração dos três arcanjos mais famosos da história do catolicismo e das religiões: Miguel, Gabriel e Rafael, para o dia 29 de Setembro.

Esses três arcanjos, representam a alta hierarquia dos anjos-chefes, o seleto grupo dos sete espíritos puros que atendem ao torno de Deus e são seus mensageiros dos "Decretos Divinos", aqui na Terra.

Miguel, que significa "Ninguém é como Deus", ou "Semelhança de Deus" é considerado o Príncipe guardião e guerreiro, Defensor do trono celeste e do povo de Deus. Fiel escudeiro do Pai Eterno, chefe supremo do exército celeste e dos anjos fiéis a Deus. Miguel é o arcanjo da justiça e do arrependimento, padroeiro da Igreja Católica. Costuma ser de grande ajuda no combate contra as forças maléficas. É citado três vezes na Sagrada Escritura. O seu culto é um dos mais antigos da Igreja.

Gabriel, o seu nome significa "Deus é meu protetor" ou "Homem de Deus". É o Arcanjo anunciador por excelência das revelações de Deus e é, talvez, aquele que esteve perto de Jesus na agonia entre as oliveiras. Padroeiro da Diplomacia, dos trabalhadores dos correios e dos operadores dos telefones. Comumente está associado a uma trombeta, indicando que é aquele que transmite a Voz de Deus, o portador das notícias. Além, da missão mais importante e jamais dada a uma criatura, que o Senhor lhe confiou: o anúncio da encarnação do Filho de Deus. Motivo que o fez ser venerado, inclusive no islamismo.

Rafael, cujo significado é "Deus te cura" ou "Cura de Deus" teve a função de acompanhar o jovem Tobias, personagem central do livro Tobit, no Antigo Testamento, em sua viagem, como seu segurança e guia. Guardião da saúde e da cura física e espiritual, é considerado também o chefe da ordem das virtudes. É o padroeiro dos cegos, médicos, sacerdotes e, também, dos viajantes, soldados e escudeiros.

A Igreja Católica considera esses três arcanjos, poderosos intercessores dos eleitos ao trono do Altíssimo. Durante as atribulações do quotidiano eles costumam aconselhar-nos e auxiliar, além é claro, de levar as nossas orações ao Senhor, trazendo as mensagens da divina providencia. Preste atenção, ouça e não deixe de rezar para eles.
Fonte: Blog Solenidades

1º sábado do mês de outubro

AVISO IMPORTANTE
O 1º sábado do mês de Outubro, dia 04, terá lugar na Igreja Nossa Senhora do Rosário no Seminário dos Arautos do Evangelho, na Serra da Cantareira, KM 7,5 da Estrada Santa Inês, às 11:00h.

Teremos vários ônibus que partirão da Catedral da Sé às 9:30h e retornarão logo após a Missa para a mesma Catedral da Sé.

Para os que têm condução própria, o mapa do local encontrase no fim deste Convite.

Venha com toda a sua família, será uma ótima ocasião para que conheçam mais de perto esta obra providencial, a 1ª Igreja dos Arautos do Evangelho.

A Santa Missa, será celebrada pelo Superior Geral dos Arautos do Evangelho, Revmo. Pe. João S. Clá Dias, com a presença da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, coroada pelo Venerável Servo de Deus, o papa João Paulo II e a participação do Coro e Orquestra Internacional dos Arautos do Evangelho.

Oração a Nossa Senhora Protetora dos Nascituros

"Maria levantou-se e foi às pressas para as montanhas de Judá" (Lc 1,39)

Senhora e Mãe nossa, é com santa angústia e zelo fraterno que nos dirigimos a ti, amiga e defensora de todas as crianças, nascidas e por nascer.

Tu foste "às pressas" para santificar, por meio do teu Filho, Jesus, a uma criança que estava prestes a nascer no ventre de Isabel. Cuidaste de tudo, com carinho e desvelo de Mãe.

Agora, queremos invocar-te como PROTETORA DOS NASCITUROS, muitos em perigo de serem assassinados, trucidados, antes de verem a luz do dia. É o maior escândalo, o pior crime contra a humanidade toda. O útero materno, querida Mãe, tornou-se o lugar mais inseguro e violento da terra. Tu bem o sabes e, certamente, choras como choraram as mães de Belém, na matança dos seus inocentes filhinhos (Mt 2,16-17).

Vem, depressa, em socorro de todos os NASCITUROS, levando-lhes, com teu Jesus, a certeza e a garantia de VIDA, de sobrevivência digna, de acolhida num lar afetuoso e de merecida educação. Tu o podes fazer, porque levas Jesus contigo, e porque "para Deus nada é impossível" (Lc 1,37).

Antecipadamente, ó Mãe e PROTETORA DOS NASCITUROS, te agradecemos este imenso favor: por Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

DOM EUSÉBIO OSCAR SCHEID, SCJ.
Cardeal Arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro

São Vicente de Paulo

Roberto Alves Leite
- Quanto tens em caixa?
- O necessário para alimentar a comunidade durante um dia.
- Isto quer dizer quanto?
- Cinqüenta escudos.
- Ah, bem! Dê-me, pois estou precisando.

E lá se foram os cinqüenta últimos escudos, para os nobres da Lorena.

O elitista francês que desta maneira raspou a caixa da Instituição para dar o dinheiro aos nobres empobrecidos da Lorena, nasceu em Dax, próximo da Espanha, em 24 de abril de 1581. Sabe-se que São Vicente de Paulo era de família humilde, e que trilhou descalço os caminhos, cuidando dos seus animais. Sua infância é praticamente desconhecida.

Ordenado sacerdote com 19 anos, desempenhou um papel importantíssimo na história da Igreja na França. Em 1610, a Rainha Margarida de Valois, cuja piedade se igualava ao mundanismo, aceitou-o entre seus conselheiros e capelães esmoleres. Nessa época fez o propósito de dedicar o resto da vida aos necessitados, entretendo seu amor ao próximo no Coração de Jesus Cristo e em uma profunda devoção a Nossa Senhora, que honrava de mil maneiras por numerosas preces e peregrinações.

Em 1615 foi atingido por uma doença que afetou seus joelhos até o final da vida.

Filipe Emanuel de Gondi, Tenente-General do Rei nos mares do Levante, o teve comp preceptor do primogênito. A esposa, Françoise-Margherite de Silly, era mulher virtuosa, cujos escrúpulos faziam sofrer o confessor tanto ou mais do que a ela própria. Quando o zeloso sacerdote se deslocava pelas numerosas terras do General Filipe de Gondi, dava assistência às suas populações e às da vizinhança, trocando a magnificência dos salões pela rudeza dos campos. Nelas instituía, invariavelmente, a Confraria da Caridade.

Enquanto esteve nessa família, tomou o hábito de ver no General a Nosso Senhor, e em sua esposa Nossa Senhora. O que não o impedia de dar-lhes caritativos conselhos.

Sustentáculo da IgrejaServiu o Santo durante um ano na paróquia de Châtillon. Ao sair, um ano mais arde, deixou-a enlutada, o que, aliás, ocorreu em todas as paróquias em que esteve. Todos queriam uma lembrança sua, tendo seu chapéu sido arduamente disputado; deixou para os paroquianos suas roupas. Só os heréticos ficaram contentes, dizendo que os habitantes de Chântileon haviam perdido o sustentáculo e a melhor pedra da Religião católica.

Em 1933, funda as Filhas da Caridade, constituída de mulheres unidas por votos, mas sem serem religiosas. Mademoiselle le Grass, nascida Luísa de Marillac, foi a primeira. Era o começo de uma obra que proporcionou socorro a milhões de necessitados pelo mundo inteiro.

No ano seguinte, nascia a instituição Damas da Caridade, em Paris. Em poucos meses tinha mais de cem membros, quase todos portando grandes nomes, como a Princesa Luísa-Maria de Gonzaga (depois Rainha da Polônia), a Princesa de Condé, as duquesas de Nemours, d'Aiguillon, de Ventadour, de Verneuil, etc.

São Vicente vivia entre nobres, entre pobres e entre santos. Conheceu Santa Luísa de Marillac como esposa do secretário das Ordens da Rainha regente, Maria de Médicis. São Francisco de Sales, segundo ele, era o homem que melhor espelhava o Filho de Deus vivendo sobre a Terra.

Reformador do clero

Poderia parecer que a preocupação com os pobres absorvia todo o seu tempo, mas São Vicente trabalhava também para reformar a Igreja na França. "A Igreja - dizia ele - vai à ruína em muitos lugares por causa da má vida dos padres; são eles que a perdem e a destroem". Os resultados dos retiros espirituais para os novos sacerdotes foram fundamentais para reconduzir a classe sacerdotal ao lugar que merece na sociedade.

Os mosteiros também receberam seu valioso auxílio, pois era amigo, ajudante e conselheiro de reformadores de ordens monásticas. Não havia, praticamente, reunião sobre assuntos de piedade a que não estivesse presente. Mesmo altos personagens - Núncios, Bispos, Magistrados - vinham lhe submeter suas dúvidas.

Nomeado membro do Conselho de Consciência de Luís XIII, contribuiu decisivamente para a reforma do Episcopado, sendo sempre consultado pelo Rei nas indicações. Após a escolha, conversava com o eleito sobre seus deveres e não o perdia de vista: continuava seu guia e advogado.

Não foi somente reformador, mas um inovador e um criador, instituindo ousadamente as Irmãs de Caridade, sem véu, para atuar entre os doentes e mesmo entre os soldados; e também os missionários, que não são religiosos mas têm votos.

Protetor dos nobres empobrecidos

A maior parte dos nobres da Lorena havia emigrado, para não morrer de fome; sua miséria era a pior, porque não ousavam estender a mão. Ninguém os socorria, porque não eram vistos como necessitados. São Vicente tomou conhecimento dessa situação, e os socorreu. Comentou que sentia muito contentamento nisso, porque era de justiça assistir e aliviar aquela pobre nobreza, para honrar Nosso Senhor, que era muito nobre e muito pobre ao mesmo tempo. Chegou a dar-lhes o dinheiro que havia recebido para a compra de um novo cavalo, porque o seu morria de velho. Seguindo esse belo exemplo, essa nobreza fez o mesmo, durante mais de 20 anos, com os nobres que fugiram da Inglaterra e da Escócia, perseguidos por Cromwell.

Escravo da verdade

Com a morte de Luís XIII, em 1643, voltou ao Conselho de Consciência a pedido da Rainha regente, Ana d'Áustria. Pode-se dizer que a Igreja da França saiu regenerada e rejuvenescida, pois ele não negligenciou nada para salvaguardar ou restaurar o dogma, a moral e a disciplina. É lícito afirmar que nada de importante foi feito contra o jansenismo e outras heresias na França sem sua intervenção. Os ataques violentos, sobretudo depois de sua morte, e os obstáculos que colocaram no processo de sua canonização, demonstram como foram profundas as feridas que receberam os hereges.

Dispensado do Conselho, pois Mazarino não simpatizava com São Vicente, dedicou-se ele especialmente a defender sua obra contra as influências jansenistas, e o fez com extremo sucesso. Os poucos que perdeu eram doentes.

Para ele, bastava que a Igreja tivesse falado. Apoiado sobre essa autoridade, dizia: "Eu tenho a verdade. Para que procurar?". A fé penetrava-o por inteiro. Tudo nele indicava um amor intenso a Deus: o calor com que falava da majestade e da santidade dEle, seu fervor durante os exercícios de piedade e até, suas genuflexões, bem como sua atitude diante do Santíssimo Sacramento.

Perfeito homem de ação

Ninguém serviu o Rei com mais fidelidade, e a Hierarquia eclesiástica com mais respeito, do que o simples Pe. Vicente. Possuía todas as qualidades que caracterizam um homem de ação: iniciativa, ousadia, gênio organizativo, prudência, bom senso, desinteresse, paciência e obstinação. Seu espírito prático e minucioso pesava bem os prós e os contras, tanto em seu conjunto como nos detalhes. Quando entrava por uma via, não parava, não olhava para trás; não destruía num dia o que havia construído na véspera; nada o fazia recuar.

Incansável, vemo-lo limpar o Mediterrâneo dos piratas que o infestavam e multiplicar as negociações para realizar uma expedição afim de bombardear Alger.

Temperamento ordenado pela virtude

Sua mortificação igualava a piedade. Mostrava-se agradecido por qualquer mínimo favor: uma vela que se acendia, um livro que se lhe dava, uma porta que se lhe abria recebia de sua parte um agradecimento. E com tanta graça o fazia, que as pessoas procuravam o menor pretexto para servi-lo. Seu temperamento naturalmente bilioso e melancólico havia cedido lugar à bondade, que lembrava o doce São Francisco de Salles.

Faleceu no dia 27 de setembro de 1660. Em 1737, 27 cardeais, centenas de Prelados, o Rei da Inglaterra, embaixadores e a nobreza romana assistiram à solene canonização de São Vicente de Paulo, no pontificado de Clemente XII.

Fonte de referência:
Pierre Coste, Padre da Missão - Monsieur Vincent, le grand saint du grand siècle - Desclée de Brouwer et Cie., Paris, 1932.

São Cosme e São Damião


Cosme e Damião eram irmãos e cristãos. Na verdade, não se sabe exatamente se eles eram gêmeos. Mas nasceram na Arábia e viveram na Ásia Menor, Oriente. Desde muito jovens, ambos manifestaram um enorme talento para a medicina. Estudaram e diplomaram-se na Síria, exercendo a profissão de médico com muita competência e dignidade. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Com isso, seus tratamentos e curas a doentes, muitas vezes à beira da morte, eram vistos como verdadeiros milagres.

Deixavam pasmos os mais céticos dos pagãos, pois não cobravam absolutamente nada por isso. A riqueza que mais os atraía era fazer de sua arte médica também o seu apostolado para a conversão dos pagãos, o que, a cada dia, conseguiam mais e mais.

Isso despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. Na Ásia Menor, o governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas.

Mandou que fossem barbaramente torturados por negarem-se a aceitar os deuses pagãos. Em seguida, foram decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas com certeza foi no século IV. Os fatos ocorreram em Ciro, cidade vizinha a Antioquia, Síria, onde foram sepultados. Mais tarde, seus corpos foram trasladados para uma igreja dedicada a eles.

Quando o imperador Justiniano, por volta do ano 530, ficou gravemente enfermo, deu ordens para que se construísse, em Constantinopla, uma grandiosa igreja em honra dos seus protetores. Mas a fama dos dois correu rápida no Ocidente também, a partir de Roma, com a basílica dedicada a eles, construída, a pedido do papa Félix IV, entre 526 e 530. Tal solenidade ocorreu num dia 26 de setembro; assim, passaram a ser festejados nesta data.

Os nomes de são Cosme e são Damião, entretanto, são pronunciados infinitas vezes, todos os dias, no mundo inteiro, porque, a partir do século VI, eles foram incluídos no cânone da missa, fechando o elenco dos mártires citados. Os santos Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina.
Fonte: COT

Declarações do Cardeal Law e do Mons. Paccanelli

Cardeal Bernard Francis Law, Arcipreste da Basílica Papal de Sta. Maria Maior:

O dia de hoje é muito importante para nós, devido à nomeação do Pe. João como cônego honorário. É um modo muito belo de expressar o vínculo entre os Arautos e esta Basílica. Porque, como todos sabem, os Arautos têm um grande amor à Imaculada. Por esta razão, é que esperamos que este vínculo oficial, papal, com esta Basílica, seja uma grande riqueza para os Arautos e para esta Basílica.


Mons. Adriano Paccanelli, mestre de cerimônias da Basílica Papal de Santa Maria Maior:

Vejo, nesta benevolência demonstrada pelo Santo Padre Bento XVI para com o vosso fundador, antes de mais a confirmação de uma relação nascida no começo, quando a Associação Arautos do Evangelho recebeu a aprovação pontifícia: numa bela celebração realizada em Sta. Maria Maior.
Aí já estava em gérmen uma relação que desde 2001 se mantém até hoje. Foi uma confirmação que o Santo Padre deu a esta ligação que desde o início os Arautos quiseram ter com a Imaculada, com a Basílica mariana mais importante de toda a Igreja latina. Vemos ao mesmo tempo que é um estímulo, é um aprofundamento desta ligação com o Papa, com a igreja universal, com a Igreja de Roma, com esta Basílica em particular. E também a espiritualidade dos Arautos do Evangelho deixa transparecer essa especial relação com o Santo Padre, que passa através desta Basílica, e da qual o padre fundador foi nomeado cônego honorário. Espero que além de ser uma confirmação, seja um grande estímulo, para de agora em diante sentirem-se mais filhos da Igreja Una, Santa, Católica, Apostólica e Romana. Porque a sede própria do Sumo Pontífice é em Roma. E esta Basílica está no coração da Igreja e no coração do Papa.
Visite o site do Revmo. Mons. João Clá Dias, clique aqui
Veja Vídeos e Fotos no site TV Arautos

Nossa Senhora da Salette


A primeira manifestação solene da Virgem, advertindo para a iminência desta tragédia e convocando a todos a ajudarem a conjurá-la se deu em La Salette, um lugarejo dos Alpes franceses, pertencente à diocese de Grenoble. Ali, pelas 15 hs. de 19 de setembro de 1846, ela se mostrava a duas crianças analfabetas, enquanto cuidavam de quatro vacas do patrão: Melânia Calvat (15 anos) e Maximino Giraud (11 anos). A bela Senhora, que aparecia dentro de uma luz, assentou-se sobre a casinha de pedras, que tinham construído de manhã e à qual deram o nome de "Paraíso". "Cheguem perto - convidou - não tenham medo".

"Estas doces palavras - conta Maximino - me fizeram voar até ela. Enquanto falava, as lágrimas começaram a rolar de seus belos olhos. Disse: 'Se o meu povo não quiser se converter, serei obrigada a deixar cair a mão do meu Filho. Ela é tão pesada que já não consigo sustentá-la' ''.

Queixa-se do trabalho manual aos domingos e da blasfêmia: "São estas duas coisas que tomam tão pesado o braço do meu Filho". Em contrapartida, "se os pecadores se converterem, as pedras e as rochas se transformarão em montões de trigo".

Depois revelou a Maximino um curto segredo, que nunca deveria revelar, e a Melânia, outro, bem mais longo, que só poderia tomar público a partir de 1858.

Particularmente às crianças disse que deveriam rezar ao menos um pai-nosso e uma ave-maria ao levantar e deitar e quando fosse possível que fizessem mais. Ela disse que se não se convertessem não haveria trigo e nem batatas naquele ano, mas que se se convertessem haveriam colheitas excepcionais e muita abundância. Ela desapareceu dizendo aos pastores que levassem esta mensagem a todo o seu povo.

No lugar onde seus pés pousaram brotou uma nascente, que nunca mais secou.

No quinto aniversário da aparição (1851), o bispo de Grenoble, Dom Bruillard, autorizou o culto a Nossa Senhora da Salette, e ele mesmo subiu ao monte a cavalo, para lançar a pedra fundamental do futuro Santuário. No ano seguinte, o papa Pio IX, depois de aprovar essa aparição, quis conhecer os dois segredos, que prontamente foram escritos pelos videntes, agora alfabetizados, na presença de testemunhas eclesiásticas, e remetidos ao Papa. Quando esse os leu, seus lábios se contraíram e o rosto se alterou. Mais tarde disse: "O que há nos segredos de La Salette? Bem, são as palavras do Evangelho: se não fizerdes penitência, todos perecereis".