O encontro milagroso
Depois de muitos lances, João Alves, ao recolher sua rede, percebeu que ela havia apanhado alguma coisa. Surpresos, os três pescadores viram que se tratava do corpo de uma pequena imagem de barro, à qual faltava a cabeça. Tornando a lançar a rede um pouco mais abaixo, o mesmo pescador recolheu a cabeça da imagem, que deixou a todos maravilhados. Logo reconheceram que se tratava de uma representação de Nossa Senhora da Conceição, pois a Virgem calcava a lua debaixo dos pés. Esta invocação glorifica a Virgem Santíssima enquanto concebida sem o pecado original. Escolhida para ser a Mãe do Salvador, foi Ela preservada da mancha original, pelos méritos antecipados de seu divino filho, Jesus Cristo. Pela primeira vez, era vista e reverenciada a Imagem daquela que mais tarde seria proclamada Rainha e Padroeira do Brasil. Como outrora na Palestina a presença de Nosso Senhor na barca de Pedro fez com que a pescaria, até então infrutífera, se tornasse tão abundante que a barca quase afundava (São Lucas 5, 3-11), também a presença dos pescadores brasileiros operou o mesmo milagre: a partir do encontro da imagenzinha seus barcos transbordaram de peixes.
A libertação do escravo Zacarias
Um milagre espetacular, que muito contribuiu para a divulgação da devoção à Senhora Aparecida, foi o acontecido com o escravo Zacarias. Ele havia fugido de uma fazenda no Paraná e foi capturado no Vale do Paraíba. Estava sendo levado de volta, preso por correntes e argolas em torno dos pulsos e do pescoço, quando passaram perto da capelinha da Aparecida. Zacarias, cheio de confiança no poder e na bondade de Nossa Mãe do Céu, pediu para rezar diante de sua imagenzinha. Rezou com tanta fé, que as argolas e a corrente lhe caíram milagrosamente aos pés! Seu senhor, quando soube do milagre, deu-lhe logo a liberdade. Zacarias tornou-se um dos maiores devotos da Senhora Aparecida e um entusiasmado propagador da devoção a Ela.
O sacrilégio punido
Após a Independência do Brasil, o concurso dos romeiros e a devoção a Nossa Senhora Aparecida foi crescendo cada vez mais. Porém, o ódio dos maus também aumentava. Um homem sem fé e inimigo da Religião veio de Cuiabá com a sacrílega intenção de entrar a cavalo na igreja e derrubar a milagrosa Imagem. A Virgem, porém, não permitiu o sacrilégio: as patas do cavalo ficaram presas nas pedras da escadaria. Até hoje pode ver-se a marca de uma das ferraduras, gravada numa pedra que se conserva na Sala dos Milagres da Basílica Nova.
A cura da menina cega
Entre os inúmeros prodígios realizados pela Senhora Aparecida, em tempos antigos, está a cura de uma menina cega de nascença. Dona Gertrudes Vaz morava com sua filha em Jaboticabal, no interior de São Paulo. Um irmão dela, chamado Malaquias, ia sempre em peregrinação a Aparecida, e depois contava para a sobrinha os milagres que ali se operavam. A menina pedia à mãe para irem também em peregrinação. Mas como eram muito pobres, não tinham recursos para a longa viagem. Confiando, porém, na Virgem Aparecida, elas se puseram um dia a caminho, pedindo esmolas para se manterem. Depois de semanas de viagem, ao chegarem próximo de Aparecida, de repente, a menina, que era cega de nascimento, exclama com simplicidade: - Olha mãe! Aquilo não será a igreja de Nossa Senhora Aparecida? Muito emocionada, a mãe pergunta: - Então, minha filha, você está enxergando? - Perfeitamente, mamãe! - respondeu a menina. De repente veio uma luz que clareou a minha vista. Este caso deu-se no ano de 1874.
O pequeno mendigo paralítico
Narra um Missionário Redentorista do começo do século: "A imagem de Nossa Senhora Aparecida que levamos conosco parece exercer uma atração especial, pois muito e piedosamente se rezava diante dela. Depois da volta dos missionários, veio de Barra Mansa uma notícia sobre o milagre, acontecido durante a renovação da missão em Queluz, em outubro de 1903. Um menino de 10 a 11 anos, quase paralítico, foi a Queluz durante a renovação, para pedir esmolas. Um dos missionários, com a esmola, deu-lhe o conselho de fazer uma novena a Nossa Senhora Aparecida. O pequeno seguiu o conselho e após alguns dias, estava andando livremente; veio até Aparecida cumprir sua promessa".
Salvo de ser esmagado por um bonde
No dia 29 de outubro de 1920, o menino José, de três anos de idade, filho do Sr. João Sebe, de Aparecida, passando pela rua, foi colhido por um bonde da Companhia Luz e Força, ficando debaixo do mesmo. Nesse momento aflitivo, foi invocada Nossa Senhora Aparecida, em frente de cujo Santuário se deu o desastre. "Com grande admiração de todas as pessoas presentes, o menino foi tirado debaixo do bonde, entre as rodas, são e salvo, apenas com leve arranhadura".
A menina esfaqueada
Outra cura, também de uma criança, aconteceu na cidadezinha de presidente Alves, interior de São Paulo, durante as missões que lá se pregaram de 15 a 28 de fevereiro de 1929. O Padre nestor Tomás de Souza, um dos Missionários, relata o fato: "Estava exposta a imagem de Nossa Senhora Aparecida, que conosco levamos como de costume. E diante dela vinha rezar cotidianamente uma menina de uns 10 anos, a qual, vítima da fereza bárbara de um tipo vil, inimigo de seu pai, que a procurara assassinar, dando-lhe inúmeras facadas, tinha um dos braços quase sem movimento, resultante dos muitos ferimentos que nele recebera. Diziam os médicos terem sido atingidos os tendões. Prognosticaram a volta dos movimentos depois de muito tempo. Mas a criança pediu a cura completa a Nossa Senhora. Um dia ela pede à sua mãe uma moeda de mil réis para colocá-la ao pé da Imagem, a qual se achava exposta a altura tal, que uma criança como a sobredita menina só poderia alcançar erguendo-se na ponta dos pés e estendendo o braço. Depois de sua curta oração, a criança se levanta e, como se nada tivera até então, joga o braço para cima, e sem a mínima dor, tndo ouvido apenas um 'estalo', disse ela. Ela mesma espantada diante do acontecimento, deixa cair a moeda, mas a vem entregar ao missionário que acabara de dar a aula de catecismo, e corre à casa a narrar aos pais o acontecido. Admiram-se estes, puxam-lhe pelo braço, erguem-no. O membro tem todos os movimentos e a pequena não sente mais dores".
Diante de uma onça feroz
"Valha-me Nossa Senhora Aparecida!" Este impressionante caso passou-se em Piu-í, Minas Gerais, e foi narrado em carta aos "Ecos Marianos": "Piu-í, 24 de fevereiro de 1931. Há poucos dias, deu-se na fazenda das Araras, a uma légua e meia distante desta cidade, um grande milagre por intercessão de Nossa Senhora Aparecida. É assim que Tiago Terra, que se dirigia àquela fazenda, sem esperar, foi acometido em caminho por uma grande onça, que procurou agredi-lo. Não tendo forças e nem arma para se defender, na iminência de ser tragado pela fera, deu um forte grito: 'Valha-me Nossa Senhora Aparecida!'. Foi então que a onça ficou estupefata, e tomou um caminho à direita e por ele seguiu, deixando Tiago ileso. Se para maior glória de Deus e honra da Santíssima Virgem, quiserdes fazer público tão visível proteção, o favorecido Tiago vos ficará grato. - L. de Araujo".
Sentiu um toque sobrenatural e ficou curada
A "Tribuna" de Campinas escreveu em seu número de 17 de agosto de 1935: "Em palestra com o nosso redator, a Sra. D. Ernestina Santos, viúva, residente nesta cidade, à Rua Visconde do Rio Branco, nº 832, narrou o seguinte: Seriamente doente durante um ano, sendo que os últimos 7 meses recolhida ao leito completamente imóvel, desenganada pela ciência médica, teve a idéias de cumprir uma promessa que fora feita pelo seu saudoso esposo, quando ainda vivo. Dirigiu-se no dia 7 de julho do corrente ano ao bairro dos Amarais, para visitar a Capela de N. Sra. Aparecida. Com bastante esforço, sempre amparada pelos braços de um filho e da serviçal da casa, conseguiu penetrar na referida Capela. Rezou com devoção durante longo tempo e, de repente, sentiu um toque sobrenatural. Fazendo um pequeno esforço conseguiu locomover-se e, com espanto geral, começou a andar sem dificuldade. Tanto as pessoas de sua família, como das relações de sua amizade, são unânimes em afirmar que se trata de um autêntico milagre, levando em conta que a doente, os últimos meses, vinha passando deitada em seu leito sem poder fazer o mais leve movimento".
A serra elétrica parou milagrosamente
Um fato portentoso passou-se no longínquo Estado de Goiás, na povoação denominada Aparecida, onde há igreja e mesmo uma romaria em louvor à Padroeira do Brasil. "O serrador do Sr. José Cândido de Queiroz, na ocasião em que fazia um conserto na máquina de serra, ficou por acaso com o braço preso, enquanto a serra continuava a trabalhar. Mais uns instantes e seu braço seria forçosamente decepado pela serra. Lembrando-se neste angustiante momento de N. Senhora Aparecida, por Ela gritou e a serra no mesmo instante parou misteriosamente, sem intervenção humana. Esse fato ocorreu no dia 12 de julho de 1936".
Caiu debaixo de um carro de bois
Um fato passado em 1937: Em Ribeirão das Mortes, Minas, um menino, filho de Augusto Bernardes Ferreira, caiu debaixo da roda de um carro de bois carregado com 80 arrobas de madeira que passou-lhe por cima do corpo. Gritando por N. Sra. Aparecida, o pai teve a felicidade de ver seu filho ileso do perigo.
"Salvou nosso filho de ser esmagado", relata o Pe. Júlio Brustoloni
Uma família humilde veio da cidade de Cuiabá, MT, para agradecer. Quem nos conta a graça alcançada é a mãe da criança, dona Edna Neri: "Nosso filho pequeno estava brincando debaixo de um caminhão. Aconteceu que o motorista, sem preceber, pôs em movimento o caminhão. Foi tudo tão rápido que não pudemos impedir a saída do caminhão, mas girtamos por Nossa Senhora Aparecida. Assustado o motorista freou o veículo, julgando que tivesse passado por cima da criança. O menino sofreu apenas alguns ferimentos leves e já está perfeitamente bem. Era o dia de sua festa, 12 de outubro de 1983. Naquele dia meu marido havia feito, logo cedo, uma prece diante de sua Imagem agradecendo e pedindo proteção para toda a família. E naquele mesmo dia Nossa Senhora nos amparou, salvando nosso filho de ser esmagado pelas rodas do caminhão. Estamos aqui com toda a família para agradecer".
"Sinto-me feliz e cheia de fé"
Um dia (em 1984), encontrei no recinto da Basílica a doméstica Iracema Tavares dos Prazeres, residente em São Paulo, que, de joelhos, se dirigia para o altar da Imagem. Quase chorando, mas feliz, ela nos relatou: "Minha mãe sofreu trombose cerebral e ficou por mais de 15 dias em estado de coma. Na aflição pedi a Nossa Senhora que ajudasse minha mãe a sarar e prometi que, se fosse atendida, entraria de joelhos desde a entrada da igreja até o altar. Minha mãe recuperou a saúde e hoje vim cumprir minha promessa. Sinto-me feliz e cheia de fé e vontade de viver".
A filha se queimara toda
Outro caso relatado pelo Padre Júlio, também de 1984: "Um jovem casal veio diretamente da cidade de Guandu, na Bahia, para cumprir a promessa feita para a cura da filha. Abordamos o casal quando a mãe iniciava sua caminhada de joelhos, da entrada principal até o altar. Com emoção o casal nos confidenciou: "Viemos de Guandu, Bahia, e aqui estamos para agradecer o milagre que nossa bondosa Mãe fez em favor de nossa filha. Somos da roça. A menina se queimara toda e, sem recursos, pedimos a Nossa Senhora que salvasse nossa filha e que seus olhos não ficassem prejudicados. A criança está perfeita e por isso viemos cumprir a promessa: ir de joelhos pela igreja até o altar da Imagem e colocar na Sala dos milagres uma vela do tamanho da menina".
Depois de muitos lances, João Alves, ao recolher sua rede, percebeu que ela havia apanhado alguma coisa. Surpresos, os três pescadores viram que se tratava do corpo de uma pequena imagem de barro, à qual faltava a cabeça. Tornando a lançar a rede um pouco mais abaixo, o mesmo pescador recolheu a cabeça da imagem, que deixou a todos maravilhados. Logo reconheceram que se tratava de uma representação de Nossa Senhora da Conceição, pois a Virgem calcava a lua debaixo dos pés. Esta invocação glorifica a Virgem Santíssima enquanto concebida sem o pecado original. Escolhida para ser a Mãe do Salvador, foi Ela preservada da mancha original, pelos méritos antecipados de seu divino filho, Jesus Cristo. Pela primeira vez, era vista e reverenciada a Imagem daquela que mais tarde seria proclamada Rainha e Padroeira do Brasil. Como outrora na Palestina a presença de Nosso Senhor na barca de Pedro fez com que a pescaria, até então infrutífera, se tornasse tão abundante que a barca quase afundava (São Lucas 5, 3-11), também a presença dos pescadores brasileiros operou o mesmo milagre: a partir do encontro da imagenzinha seus barcos transbordaram de peixes.
A libertação do escravo Zacarias
Um milagre espetacular, que muito contribuiu para a divulgação da devoção à Senhora Aparecida, foi o acontecido com o escravo Zacarias. Ele havia fugido de uma fazenda no Paraná e foi capturado no Vale do Paraíba. Estava sendo levado de volta, preso por correntes e argolas em torno dos pulsos e do pescoço, quando passaram perto da capelinha da Aparecida. Zacarias, cheio de confiança no poder e na bondade de Nossa Mãe do Céu, pediu para rezar diante de sua imagenzinha. Rezou com tanta fé, que as argolas e a corrente lhe caíram milagrosamente aos pés! Seu senhor, quando soube do milagre, deu-lhe logo a liberdade. Zacarias tornou-se um dos maiores devotos da Senhora Aparecida e um entusiasmado propagador da devoção a Ela.
O sacrilégio punido
Após a Independência do Brasil, o concurso dos romeiros e a devoção a Nossa Senhora Aparecida foi crescendo cada vez mais. Porém, o ódio dos maus também aumentava. Um homem sem fé e inimigo da Religião veio de Cuiabá com a sacrílega intenção de entrar a cavalo na igreja e derrubar a milagrosa Imagem. A Virgem, porém, não permitiu o sacrilégio: as patas do cavalo ficaram presas nas pedras da escadaria. Até hoje pode ver-se a marca de uma das ferraduras, gravada numa pedra que se conserva na Sala dos Milagres da Basílica Nova.
A cura da menina cega
Entre os inúmeros prodígios realizados pela Senhora Aparecida, em tempos antigos, está a cura de uma menina cega de nascença. Dona Gertrudes Vaz morava com sua filha em Jaboticabal, no interior de São Paulo. Um irmão dela, chamado Malaquias, ia sempre em peregrinação a Aparecida, e depois contava para a sobrinha os milagres que ali se operavam. A menina pedia à mãe para irem também em peregrinação. Mas como eram muito pobres, não tinham recursos para a longa viagem. Confiando, porém, na Virgem Aparecida, elas se puseram um dia a caminho, pedindo esmolas para se manterem. Depois de semanas de viagem, ao chegarem próximo de Aparecida, de repente, a menina, que era cega de nascimento, exclama com simplicidade: - Olha mãe! Aquilo não será a igreja de Nossa Senhora Aparecida? Muito emocionada, a mãe pergunta: - Então, minha filha, você está enxergando? - Perfeitamente, mamãe! - respondeu a menina. De repente veio uma luz que clareou a minha vista. Este caso deu-se no ano de 1874.
O pequeno mendigo paralítico
Narra um Missionário Redentorista do começo do século: "A imagem de Nossa Senhora Aparecida que levamos conosco parece exercer uma atração especial, pois muito e piedosamente se rezava diante dela. Depois da volta dos missionários, veio de Barra Mansa uma notícia sobre o milagre, acontecido durante a renovação da missão em Queluz, em outubro de 1903. Um menino de 10 a 11 anos, quase paralítico, foi a Queluz durante a renovação, para pedir esmolas. Um dos missionários, com a esmola, deu-lhe o conselho de fazer uma novena a Nossa Senhora Aparecida. O pequeno seguiu o conselho e após alguns dias, estava andando livremente; veio até Aparecida cumprir sua promessa".
Salvo de ser esmagado por um bonde
No dia 29 de outubro de 1920, o menino José, de três anos de idade, filho do Sr. João Sebe, de Aparecida, passando pela rua, foi colhido por um bonde da Companhia Luz e Força, ficando debaixo do mesmo. Nesse momento aflitivo, foi invocada Nossa Senhora Aparecida, em frente de cujo Santuário se deu o desastre. "Com grande admiração de todas as pessoas presentes, o menino foi tirado debaixo do bonde, entre as rodas, são e salvo, apenas com leve arranhadura".
A menina esfaqueada
Outra cura, também de uma criança, aconteceu na cidadezinha de presidente Alves, interior de São Paulo, durante as missões que lá se pregaram de 15 a 28 de fevereiro de 1929. O Padre nestor Tomás de Souza, um dos Missionários, relata o fato: "Estava exposta a imagem de Nossa Senhora Aparecida, que conosco levamos como de costume. E diante dela vinha rezar cotidianamente uma menina de uns 10 anos, a qual, vítima da fereza bárbara de um tipo vil, inimigo de seu pai, que a procurara assassinar, dando-lhe inúmeras facadas, tinha um dos braços quase sem movimento, resultante dos muitos ferimentos que nele recebera. Diziam os médicos terem sido atingidos os tendões. Prognosticaram a volta dos movimentos depois de muito tempo. Mas a criança pediu a cura completa a Nossa Senhora. Um dia ela pede à sua mãe uma moeda de mil réis para colocá-la ao pé da Imagem, a qual se achava exposta a altura tal, que uma criança como a sobredita menina só poderia alcançar erguendo-se na ponta dos pés e estendendo o braço. Depois de sua curta oração, a criança se levanta e, como se nada tivera até então, joga o braço para cima, e sem a mínima dor, tndo ouvido apenas um 'estalo', disse ela. Ela mesma espantada diante do acontecimento, deixa cair a moeda, mas a vem entregar ao missionário que acabara de dar a aula de catecismo, e corre à casa a narrar aos pais o acontecido. Admiram-se estes, puxam-lhe pelo braço, erguem-no. O membro tem todos os movimentos e a pequena não sente mais dores".
Diante de uma onça feroz
"Valha-me Nossa Senhora Aparecida!" Este impressionante caso passou-se em Piu-í, Minas Gerais, e foi narrado em carta aos "Ecos Marianos": "Piu-í, 24 de fevereiro de 1931. Há poucos dias, deu-se na fazenda das Araras, a uma légua e meia distante desta cidade, um grande milagre por intercessão de Nossa Senhora Aparecida. É assim que Tiago Terra, que se dirigia àquela fazenda, sem esperar, foi acometido em caminho por uma grande onça, que procurou agredi-lo. Não tendo forças e nem arma para se defender, na iminência de ser tragado pela fera, deu um forte grito: 'Valha-me Nossa Senhora Aparecida!'. Foi então que a onça ficou estupefata, e tomou um caminho à direita e por ele seguiu, deixando Tiago ileso. Se para maior glória de Deus e honra da Santíssima Virgem, quiserdes fazer público tão visível proteção, o favorecido Tiago vos ficará grato. - L. de Araujo".
Sentiu um toque sobrenatural e ficou curada
A "Tribuna" de Campinas escreveu em seu número de 17 de agosto de 1935: "Em palestra com o nosso redator, a Sra. D. Ernestina Santos, viúva, residente nesta cidade, à Rua Visconde do Rio Branco, nº 832, narrou o seguinte: Seriamente doente durante um ano, sendo que os últimos 7 meses recolhida ao leito completamente imóvel, desenganada pela ciência médica, teve a idéias de cumprir uma promessa que fora feita pelo seu saudoso esposo, quando ainda vivo. Dirigiu-se no dia 7 de julho do corrente ano ao bairro dos Amarais, para visitar a Capela de N. Sra. Aparecida. Com bastante esforço, sempre amparada pelos braços de um filho e da serviçal da casa, conseguiu penetrar na referida Capela. Rezou com devoção durante longo tempo e, de repente, sentiu um toque sobrenatural. Fazendo um pequeno esforço conseguiu locomover-se e, com espanto geral, começou a andar sem dificuldade. Tanto as pessoas de sua família, como das relações de sua amizade, são unânimes em afirmar que se trata de um autêntico milagre, levando em conta que a doente, os últimos meses, vinha passando deitada em seu leito sem poder fazer o mais leve movimento".
A serra elétrica parou milagrosamente
Um fato portentoso passou-se no longínquo Estado de Goiás, na povoação denominada Aparecida, onde há igreja e mesmo uma romaria em louvor à Padroeira do Brasil. "O serrador do Sr. José Cândido de Queiroz, na ocasião em que fazia um conserto na máquina de serra, ficou por acaso com o braço preso, enquanto a serra continuava a trabalhar. Mais uns instantes e seu braço seria forçosamente decepado pela serra. Lembrando-se neste angustiante momento de N. Senhora Aparecida, por Ela gritou e a serra no mesmo instante parou misteriosamente, sem intervenção humana. Esse fato ocorreu no dia 12 de julho de 1936".
Caiu debaixo de um carro de bois
Um fato passado em 1937: Em Ribeirão das Mortes, Minas, um menino, filho de Augusto Bernardes Ferreira, caiu debaixo da roda de um carro de bois carregado com 80 arrobas de madeira que passou-lhe por cima do corpo. Gritando por N. Sra. Aparecida, o pai teve a felicidade de ver seu filho ileso do perigo.
"Salvou nosso filho de ser esmagado", relata o Pe. Júlio Brustoloni
Uma família humilde veio da cidade de Cuiabá, MT, para agradecer. Quem nos conta a graça alcançada é a mãe da criança, dona Edna Neri: "Nosso filho pequeno estava brincando debaixo de um caminhão. Aconteceu que o motorista, sem preceber, pôs em movimento o caminhão. Foi tudo tão rápido que não pudemos impedir a saída do caminhão, mas girtamos por Nossa Senhora Aparecida. Assustado o motorista freou o veículo, julgando que tivesse passado por cima da criança. O menino sofreu apenas alguns ferimentos leves e já está perfeitamente bem. Era o dia de sua festa, 12 de outubro de 1983. Naquele dia meu marido havia feito, logo cedo, uma prece diante de sua Imagem agradecendo e pedindo proteção para toda a família. E naquele mesmo dia Nossa Senhora nos amparou, salvando nosso filho de ser esmagado pelas rodas do caminhão. Estamos aqui com toda a família para agradecer".
"Sinto-me feliz e cheia de fé"
Um dia (em 1984), encontrei no recinto da Basílica a doméstica Iracema Tavares dos Prazeres, residente em São Paulo, que, de joelhos, se dirigia para o altar da Imagem. Quase chorando, mas feliz, ela nos relatou: "Minha mãe sofreu trombose cerebral e ficou por mais de 15 dias em estado de coma. Na aflição pedi a Nossa Senhora que ajudasse minha mãe a sarar e prometi que, se fosse atendida, entraria de joelhos desde a entrada da igreja até o altar. Minha mãe recuperou a saúde e hoje vim cumprir minha promessa. Sinto-me feliz e cheia de fé e vontade de viver".
A filha se queimara toda
Outro caso relatado pelo Padre Júlio, também de 1984: "Um jovem casal veio diretamente da cidade de Guandu, na Bahia, para cumprir a promessa feita para a cura da filha. Abordamos o casal quando a mãe iniciava sua caminhada de joelhos, da entrada principal até o altar. Com emoção o casal nos confidenciou: "Viemos de Guandu, Bahia, e aqui estamos para agradecer o milagre que nossa bondosa Mãe fez em favor de nossa filha. Somos da roça. A menina se queimara toda e, sem recursos, pedimos a Nossa Senhora que salvasse nossa filha e que seus olhos não ficassem prejudicados. A criança está perfeita e por isso viemos cumprir a promessa: ir de joelhos pela igreja até o altar da Imagem e colocar na Sala dos milagres uma vela do tamanho da menina".
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